sábado, 28 de junho de 2008

Taxa de desemprego é a segunda menor registrada

26/06/2008 11:03
Movimento começou em São Paulo, mas já chegou ao Nordeste
A taxa de desocupação no mês de maio caiu 0, 6 ponto percentual em relação a abril, passando de 8, 5% para 7, 9% - a segunda menor da série histórica, iniciada em 2002. Na comparação ao mesmo período do ano passado, a taxa teve queda de 2, 2 pontos percentuais, já que estava em 10, 1%, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desocupação de 7, 9% só não foi menor do que o apurado em dezembro do ano passado, quando estava em 7, 4%. "Houve uma melhora no cenário econômico, mas não aconteceu de repente, o ano vem sendo melhor. Isso demonstra a foça do mercado de trabalho no ano de 2008. Essa queda na taxa vem acompanhada no aumento da ocupação e queda da desocupação. Começou em São Paulo, mas já atingiu o Nordeste, o que é muito bom", afirmou Cimar Azevedo, gerente de pesquisa mensal de emprego do IBGE. A população desocupada diminui 7, 5% em relação a abril e 20, 4% em relação a maio de 2007, para 1, 8 milhão. Já a população ocupada não se alterou significativamente em relação a abril, mas cresceu 4, 6% em relação ao ano passado, a 21, 5 milhões. Já o rendimento médio real domiciliar per capta caiu 1, 3% no mês e subiu 5, 6% no ano, chegando a R$ 784, 73. A massa de rendimento real habitual dos ocupados, por sua vez, ficou estável no mês de maio, em comparação com abril, mas cresceu 7, 1% no ano. Houve alta de 9, 5% no mês de maio na taxa de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, em comparação com o mesmo período do ano passado. Entre as seis regiões pesquisadas, São Paulo teve a maior elevação (12, 1%), seguido de Belo Horizonte (9, 9%) e Salvador (8, 7%). Já em relação a abril de 2008 houve estabilidade. Já para os empregados sem carteira assinada no setor privado, a taxa se manteve estável na comparação mensal, informa o Invertia. Em abril, a taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas do país ficou em 8, 5 por cento. Analistas consultados pela Reuters previam uma taxa de 8, 4 por cento para maio. O rendimento médio real dos empregados caiu 1, 0 por cento entre abril e maio, para 1. 208, 20 reais. Na comparação anual, entretanto, houve um aumento de 1, 5 por cento, segundo o IBGE. O número de pessoas ocupadas nas principais regiões metropolitanas do país em maio ficou praticamente estável. De acordo com os dados, esse contigente cresceu 0, 4 por cento frente a abril.
http://revistadasemana.abril.com.br/conteudo/brasil/conteudo_brasil_284575.shtml

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