sábado, 7 de junho de 2008

África vê ouros crescerem mais que economias

PAÍSES AFRICANOS, APESAR DE SEUS CENÁRIOS DE POBREZA, CONSEGUEM FORJAR ATLETAS DE ELITE E SUBIR NO QUADRO DE MEDALHAS
domingo, 01 de junho de 2008
Para a África, mais pobre dos continentes, é mais fácil fazer o número de medalhas olímpicas crescer do que suas combalidas economias.
Em 1988, a África era responsável por 1,8% do PIB mundial. Naquele ano, nos Jogos de Seul, 2,5% dos ouros ficaram com africanos -foram cinco para o Quênia e um para o Marrocos.
Há quatro anos, em Atenas, a participação africana no topo do pódio ficou em 3%, com nove ouros obtidos por competidores de sete países diferentes.Enquanto isso, no PIB mundial, a participação africana em 2004 era ainda menor do que em 1988 -só 1,7%.
A baixa qualidade de vida do continente também não impede histórias de sucesso olímpico. No último ranking do IDH, índice que mede o desenvolvimento humano, a Etiópia apareceu em 169º lugar entre 177 países. Mesmo assim, levou sete medalhas na Grécia -duas de ouro. Todas no atletismo, mas com seis atletas diferentes.
Fora da África também existe vida olímpica de qualidade em países pobres. Cuba vem caindo de produção, mas, em Atenas-04, ganhou nove ouros, mesmo número da Grã-Bretanha, com população e economia várias vezes maiores.
A América do Sul ficou com nove ouros nos últimos Jogos, o triplo do obtido em Seul.
Países do sudeste asiático, como Tailândia e Indonésia, também foram ao pódio com alguma freqüência em Atenas -os dois somaram 12 medalhas, sendo quatro de ouro.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/especial/fj0106200807.htm

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