segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Jogos Olímpicos - resumão

Os recordes no Cubo D'Água
Construído com a mais alta tecnologia para que fosse facilitada a quebra do maior número possível de recordes, o Cubo D'Água viu as marcas serem demolidas nas provas de natação. Foram quebrados 87 recordes (25 mundiais e 62 olímpicos). Só duas das 32 provas mantiveram intactos seus tempos anteriores a Pequim.



Phelps, demolidor de marcas
Antes de Pequim, Michael Phelps dizia que queria "tentar algo nunca visto". E foi o que o americano fez. Ao conquistar oito medalhas de ouro e quebrar recordes mundiais em sete provas e olímpicos em oito, Phelps, aos 23 anos, reescreveu a história da natação, desbancando o compatriota Mark Spitz, que em 1972 tinha conquistado sete ouros.



César Cielo, nosso campeão
O brasileiro se tornou em Pequim o primeiro campeão olímpico do país na natação. Venceu a final dos 50m livre com o tempo de 21s30, com novo recorde olímpico, e superando favoritos como o francês Alain Bernard e o australiano Eamon Sullivan. De quebra, Cesão, como é chamado por amigos e parentes, levou o bronze nos 100m livre.


Bolt, um raio na pista de atletismo
O jamaicano Usain Bolt assombrou o mundo ao ganhar a prova mais rápida do atletismo, os 100m, com recorde mundial (9s69) e grande facilidade. Tanta que antes da chegada desacelerou, mirou as câmeras e bateu no peito, festejando. O gesto foi criticado. Ele respondeu vencendo os 200m e o revezamento, com recordes.



Maurren e outras brasileiras
Maurren Maggi, ouro no salto em distância, é o símbolo da grandeza (se ignorarmos o doping) conquistada por nossas atletas, a primeira campeã olímpica em esporte individual. Também brilharam Natália Falavigna (taekwondo), Ketleyn Quadros (judô), e a dupla Isabel Swan-Fernanda Oliveira (vela), todas com medalhas de bronze.


A maldição do futebol sem ouro
O país pentacampeão do mundo vai continuar perseguindo o ouro do Olimpo. Os homens levaram um baile da Argentina e só pegaram o bronze. As meninas foram vítimas da falta de pontaria. Fizeram de tudo. Menos o gol. E ficaram novamente com a prata. Prata repetida, com jeito de ouro, mas gosto amargo de fel.



A urucubaca verde e amarela
Só pode ser olho gordo de argentino. Quatro anos depois do padre maluco que tirou o ouro de Vanderlei Cordeiro de Lima na maratona, foi a vara de Fabiana Murer que sumiu. E o tombo do Diego Hypólito? Na melhor fase da carreira, ele fez tudo perfeito até o último movimento. Quando seria só esperar pelo ouro, caiu sentado.



O faz-de-conta chinês
A menina linda e afinada que cantou na festa de abertura, na verdade, dublou a voz de outra considerada feinha. As pegadas desenhadas com fogos de artifício na TV pareciam ao vivo, mas foram trabalhadas em computador. E até a torcida, às vezes, não era espontânea: tinha voluntários convocados a tapar os vazios dos estádios.



China x EUA
A China desbancou os EUA do topo do quadro de medalhas. E a pendenga causou constrangimento. Do lado chinês, teve atleta dizendo que o custo dos ouros era alto, com pressão demais. Do lado americano a mídia andou sonegando dados sobre os ouros, para mascarar a superioridade chinesa, e só divulgou o total de medalhas.



O país das cortadas
Mais uma vez, o vôlei brasileiro mostrou sua força. A seleção feminina, depois de cinco semifinais em que ficou pelo caminho, enfim deu a sua volta por cima, com medalha de ouro no peito. No masculino, perdemos o ouro mas ganhamos a prata. E na praia colocamos duas duplas masculinas no pódio, com prata e bronze.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ai achei muito triste a derrota do vôlei masculino, eles tinham tudo pra ganhar o ouro.Essa partida tambám marcou basatante pra mim pela "saída" do Gustavo. beijos Profe. Giovana Cuani 1°B