quinta-feira, 17 de abril de 2008

Para entender Eldorado dos Carajás e ocupações do MST

MST faz ocupações e protestos pelo país
O MST fez ontem ocupações em oito Estados e no Distrito Federal para lembrar a morte de 19 trabalhadores rurais em Eldorado dos Carajás (PA), em 1996. Em Brasíllia, eles ocuparam durante o dia a sede da Caixa Econômica Federal.
http://www.destakjornal.com.br/noticia.asp?ref=23578

Massacre de sem-terra faz 12 anos e reclamações de assentados não mudam
Antigas queixas, algumas delas presentes desde o massacre de Eldorado do Carajás, exatos 12 anos atrás, ainda fazem parte da rotina das famílias do assentamento 17 de Abril, a cerca de 20 km do centro da cidade paraense.A Folha visitou ontem o projeto e ouviu dos assentados reclamações antigas referentes a saneamento, escola, crédito para a construção de casas, energia nos lotes e, principalmente, punição aos responsáveis pelo massacre de 17 de abril de 1996.
Em 1997, dada a repercussão do caso, o então governo federal tucano desapropriou área de 19 mil hectares e assentou 687 famílias. Hoje, diz a associação local, cerca de 4.000 pessoas vivem no 17 de Abril. Não há espaço nem infra-estrutura para todos.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1704200805.htm

Histórico
06/04/2006
Em 17 de abril de 1996, 19 trabalhadores rurais Sem Terra foram brutalmente assassinados por policiais militares no chamado massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará. Nesse dia, três mil famílias Sem Terra ocuparam a rodovia PA – 150 para exigir ação urgente do Incra na desapropriação de um latifúndio improdutivo onde o MST montou o acampamento Macaxeira. No entanto, as famílias foram surpreendidas e cercadas por duas tropas de militares que abriram fogo contra eles, a fim de cumprir a ordem de “desobstruir a pista a qualquer custo”.
Dez anos após esse episódio, a única conclusão a que se chegou foi a impunidade dos 155 soldados envolvidos no caso. Três julgamentos já foram realizados e devido a irregularidades, o processo se arrasta e ainda não foi concluído.
Os dois comandantes responsáveis pela operação (coronel Pantoja e major Oliveira), apesar de condenados, aguardam em liberdade o julgamento de recursos no Supremo Tribunal de Justiça. Além dos 19 mortos no massacre, mais três pessoas morreram posteriormente em decorrência dos ferimentos, totalizando 22 mortos. Sem contar os estão para sempre marcados, tanto física como psicologicamente pela violência.
http://www.mst.org.br/mst/pagina.php?cd=2079

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