| Exibição em site visto por recrutador deve ser cautelosaElementos precisam mostrar interesses do usuário
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Cada rede de relacionamento possui características próprias e está na mira de empresas e agências de recrutamento. Com tanta atenção, os usuários devem calcular como fazem sua exposição virtual. A chance de conquistar uma vaga pode ser perdida quando o profissional possui em seu perfil virtual elementos que manchem sua imagem, como fotos constrangedoras, piadas de gosto duvidoso e comunidades com os nomes "odeio meu chefe" ou "bebo até cair". Para Eline Kullock, presidente do Grupo Foco (empresa de recrutamento), participar de grupos que mostrem que o usuário é interessado em temas pertinentes e indicações de que o profissional fala outros idiomas e viaja causam boa impressão nos possíveis contratantes. Manter o perfil atualizado e criar uma postura participativa nessas redes requer tempo, dedicação e disciplina, ressalta Kullock. Quem decide fazer um videocurrículo e contar para a câmera as suas competências precisa ter ainda mais cuidado. "Ele pode causar uma impressão errônea do candidato", argumenta a consultora Elaine Saad.
Autenticidade A comunicadora Raquel Recuero estuda as redes sociais desde 2002 e notou como elas ficaram cada vez mais populares. "A busca de empresas por profissionais nesses meios torna-se mais comum", avalia. Ela diz que é normal encontrar pessoas que entram em determinadas comunidades em razão de um processo seletivo. Depois da contratação, abandonam os grupos. "Existe uma intencionalidade na construção dos perfis. É uma expressão de algo do indivíduo, mas não dá para saber por esses meios exatamente como uma pessoa é", pondera a pesquisadora.
Teia profissional Redes sociais construídas com fins profissionais, como o LinkedIn, em que os participantes disponibilizam seus currículos e aumentam a rede de contatos, requerem mais atenção dos participantes no que diz respeito à atitude. Muito utilizado por executivos sêniores, a ferramenta tem atraído mais jovens para sua rede, observa Renata Garrido, consultora da DMRH (empresa de recrutamento). "É um espaço que exige mais formalidade no trato com os participantes. Você só interage se tiver o consentimento de outro profissional", ensina. (PN) http://www1.folha.uol.com.br/fsp/empregos/ce1406200904.htm |
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