Sarney diz que julgá-lo por nepotismo é ‘falta de respeito’
Presidente do Senado negou, em discurso, existência de atos secretos para distribuir benesses
Publicado em 17/06/2009
Acuado por denúncias envolvendo a nomeação de parentes por meio de atos secretos do Senado (veja mais detalhes abaixo), o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), subiu ontem à tribuna para tentar se defender.
"A crise não é minha. A crise é do Senado, e é esta instituição que nós devemos preservar", afirmou. Segundo ele, acusá-lo, após 60 anos de vida pública, não é justo e significa falta de respeito.
Sarney negou que seja responsável pela nomeação de seus parentes. "Não pedi [emprego a eles] e não sabia." Segundo o presidente do Senado, os atos secretos que nomearam familiares de senadores para cargos na Casa só puderam ser descobertos por uma decisão da Mesa Diretora que criou uma comissão de investigação.
Sarney disse que está empenhado na moralização do Senado e ainda pediu sugestões aos senadores. "É só falar." O Ministério Público Federal já anunciou que a procuradora Anna Carolina Resende vai investigar os atos secretos.
"A crise não é minha. A crise é do Senado, e é esta instituição que nós devemos preservar", afirmou. Segundo ele, acusá-lo, após 60 anos de vida pública, não é justo e significa falta de respeito.
Sarney negou que seja responsável pela nomeação de seus parentes. "Não pedi [emprego a eles] e não sabia." Segundo o presidente do Senado, os atos secretos que nomearam familiares de senadores para cargos na Casa só puderam ser descobertos por uma decisão da Mesa Diretora que criou uma comissão de investigação.
Sarney disse que está empenhado na moralização do Senado e ainda pediu sugestões aos senadores. "É só falar." O Ministério Público Federal já anunciou que a procuradora Anna Carolina Resende vai investigar os atos secretos.
São Paulo, domingo, 21 de junho de 2009
JOSÉ SIMÃO
Só falta o cachorro do Sarney ter cargo no Senado. Ele já faz parte da família. É como um membro da família! E o castigo do Sarney: depilar o bigode e não escrever nada até 2020! E ele disse que a crise não é dele, mas do Senado. Tradução em linguagem chula: a crise não é da merda, é da privada. Rarará!
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