segunda-feira, 29 de junho de 2009

Brasil conquista a Copa das Confederações pela terceira vez

domingo, 28 de junho de 2009, 17:46 | Online

Seleção brasileira vence os Estados Unidos de virada por 3 a 2 e soma sete vitórias consecutivas em junho

http://www.estadao.com.br/noticias/esportes,brasil-conquista-a-copa-das-confederacoes-pela-terceira-vez,394499,0.htmAlan Rafael Villaverde - estadao.com.br

SÃO PAULO - A "zebra" rondou, mas a seleção brasileira venceu os Estados Unidosde virada por 3 a 2 para conquistar a Copa das Confederações - disputada na África do Sul -, neste domingo, e passar a rival França na disputa de títulos do torneio, com três.

Veja também:
linkLuís Fabiano leva artilharia da Copa das Confederações
linkKaká é eleito melhor jogador da Copa das Confederações
linkHerói, Lúcio diz que de virada foi 'mais gostoso'
linkBrasil é 1.º a virar placar em final da Copa das Confederações
linkBrasil domina premiações individuais na África do Sul
mais imagens Galeria de fotos da conquista do Brasil
Copa das Confederações 2009 - tabela Classificação
Copa das Confederações 2009 - lista Calendário
especial Dê seu palpite no Bolão Vip do Limão

O título, no entanto, por pouco não parou nas mãos dos norte-americanos, que chegaram a fechar o placar do primeiro tempo com uma vantagem de 2 a 0, mas não suportaram a pressão brasileira, que virou com dois gols de Luís Fabiano e outro do zagueiro Lúcio.

Além de vencer mais uma vez a competição, que serve de preparação para a Copa do Mundo de 2010, justamente na África do Sul, a seleção brasileira agora soma oito vitórias consecutivas (cinco no torneio e três nas Eliminatórias para a Copa de 2010), consolidando o trabalho do técnico Dunga, até então criticado por muitos.

http://www.estadao.com.br/noticias/esportes,brasil-conquista-a-copa-das-confederacoes-pela-terceira-vez,394499,0.htm

domingo, 28 de junho de 2009

Homenagem a Michael Jackson - Turma do Penadinho






As duas ilustrações estão no twitpic de Mauricio de Souza!

'Chutador' perderá pontos no novo Enem, diz MEC

Publicado em 24/06/2009
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que acontecerá nos dias 3 e 4 de outubro, promete trazer embutido um sistema "antichute".

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), será possível identificar o aluno "chutador" e reduzir o peso de seus acertos aleatórios no cálculo final da nota.

O sistema funciona com base da Teoria de Resposta ao Item, que, na prática, permite conhecer o perfil de quem acerta as questões mais fáceis, ou as intermediárias ou as difíceis. Estatisticamente, quem erra as mais fáceis não acerta as complexas. Do mesmo modo, quem vai bem nas fáceis e acerta apenas algumas das intermediárias tem mais probabilidade de que seu acerto em uma questão complexa seja chute.

Diferente do vestibular

O resultado de cada aluno no Enem não será calculado simplesmente pelo percentual de acerto, como nos vestibulares convencionais.

O exame vai atribuir pesos às perguntas, que serão divididas em fáceis (25% do total), intermediárias (50%) e difíceis (25%). Assim, o peso do acerto chutado pode ser menor do que o peso do acerto de quem domina o tema.

O Enem será utilizado por 42 universidades federais como forma de seleção.

Para diretor, 'Sistema é Justo'

Para Adilson Garcia, um dos diretores do Colégio Vértice, que está entre os campeões do Enem no Estado de São Paulo, o novo sistema adotado pelo exame é justo, pois recompensa os alunos com índice de acertos equilibrado entre as questões fáceis, intermediárias e difíceis. Ele concorda que o MEC e as universidades terão como identificar os alunos que sabem apenas as questões mais fáceis e até mesmo os "chutadores". Mesmo assim, diante da opção de deixar a pergunta sem resposta, Garcia diz que ainda é melhor arriscar o chute.

Brasil contabiliza 591 casos de gripe suína

27 de Junho de 2009 - 14h47 - Última modificação em 28 de Junho de 2009 - 10h57


Da Agência Brasil


envie por e-mail
imprimir
comente/comunique erros
download gratuito

Brasília - O Brasil registra 69 novos casos de infecção pelo vírus Influenza H1N1, da gripe suína. Os novos casos foram registrados nos estados de São Paulo (34), Rio de Janeiro (oito), Rio Grande do Sul (sete), Paraná (sete), Minas Gerais (quatro), Distrito Federal (dois), Santa Catarina (dois), Espírito Santo (dois), Pará (um), Maranhão (um) e Amazonas (um).

Com os novos registros, o total de casos da doença confirmados no país chega a 591. De acordo com boletim do Ministério da Saúde, esse número inclui os casos informados pelos três laboratórios de referência para o diagnóstico da doença (Fundação Oswaldo Cruz/RJ, Instituto Evandro Chagas/PA e Instituto Adolfo Lutz/SP) e/ou pelas secretarias estaduais e municipais de Saúde.

O ministério informa ainda que, para todos os casos, estão sendo realizados busca ativa e monitoramento de todas as pessoas que estabeleceram contato próximo com esses pacientes.

Até 25 de junho, o Ministério da Saúde acompanhava 477 casos suspeitos no país. Até o momento, 782 casos foram descartados.

Ontem (26), o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou novos procedimentospara o tratamento de casos suspeitos de influenza A (H1N1) - gripe suína.
Temporão também orientou escolas e empresas a não interromper suas atividades em função da doença sem uma orientação prévia das autoridades de Vigilância em Saúde.

http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2009/06/27/materia.2009-06-27.2996928252/view

Mercado de trabalho perpetua desigualdade racial, avaliam especialistas


27 de Junho de 2009 - 11h15 - Última modificação em 27 de Junho de 2009 - 11h15

Gilberto Costa
Repórter da Agência Brasil

envie por e-mail
imprimir
comente/comunique erros
download gratuito

Brasília - Sessenta por cento dos trabalhadores negros têm rendimento de até dois salários mínimos. Os negros são a maioria nos setores de atividade econômica com maior jornada de trabalho (como emprego doméstico, 60,8%); com uso mais intensivo da força física de trabalho (construção civil, 59,5%) e historicamente menos protegidos pelo sistema previdenciário (setor agrícola, 60,4%). Os negros formam a maioria dos trabalhadores sem carteira assinada (55,3%).

Por outro lado, os negros são minoria no conjunto dos trabalhadores com melhor remuneração e melhor condição de trabalho. Dos empregados com carteira de trabalho assinada, apenas 43,2% são negros. Dentro da administração pública (onde há estabilidade de emprego, entre outras vantagens), os negros também são minoria (41,3%). Menos de um quarto dos empregadores (empresários) são negros.

Os dados foram apresentados pelo economista Ademir Figueiredo, coordenador de estudos do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), durante painel que debateu o mercado de trabalho, promovido durante a 2ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial que ocorre em Brasília, com a participação de 1.500 pessoas segundo os organizadores.

“O mercado de trabalho é um dos temas mais caros. A população que mais trabalhou é a que foi mais excluída”, sintetizou o sociólogo João Carlos Nogueira, consultor do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O sociólogo ligou a situação do mercado de trabalho com a qualificação e formação profissional, segundo ele, há um “círculo vicioso”: “a ausência de maior número de meninos e meninas negras no ensino fundamental diminui o ingresso no ensino técnico”, apontou.

http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2009/06/26/materia.2009-06-26.7981663664/view

Sarney partilha poder e briga para salvar cargo

Domingo, 28 de Junho de 2009

Escolhido como superpresidente, parlamentar hoje é obrigado a distribuir funções e esperar que novo escândalo não torne situação insustentável

João Domingos





Eleito em fevereiro passado para ser uma espécie de superpresidente do Congresso, a reboque da biografia de ex-presidente da República (1985-1989), o senador José Sarney (PMDB-AP) chegou ao final da semana passada na condição de um chefe com poder pela metade. O sintoma mais claro da desidratação política, mesmo dizendo que não se afastará do cargo, é que o senador já não age como presidente de fato do Senado.

A nomeação do novo diretor-geral, Haroldo Tajra, e da diretora de Recursos Humanos, Doris Marize Peixoto, no início da semana, foi feita pelo secretário-geral, Heráclito Fortes (DEM-PI), e não por Sarney, embora essa seja uma das prerrogativas do presidente.

De acordo com um interlocutor de Sarney, no caso da nomeação dos dois diretores da Casa, o presidente optou por uma solução que pode ser interpretada pelo dito popular: "Entregou os anéis para não perder os dedos."

Sarney optou também por não mais presidir as sessões de votação, deixando a incumbência para os vices Marconi Perillo (PSDB-GO) e Serys Slhessarenko (PT-MT), além do o próprio Heráclito e de Mão Santa (PMDB-PI).

Ele não tem despachado na residência oficial do presidente do Senado. Preferiu ir para seu bunker particular, uma casa que fica nas proximidades da outra, no Lago Sul, um dos setores nobres de Brasília.

Foi lá que Sarney recebeu Heráclito na quinta-feira e o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), na sexta-feira. Sem atividades na residência oficial, o imóvel tem servido de dormitório para os seguranças que o vigiam 24 horas.

Grande SP estuda adotar o toque de recolher para adolescentes

Domingo, 28 de Junho de 2009 |


Além de Fernandópolis, Itapura e Ilha Solteira, no interior paulista, 13 comarcas de 7 Estados limitaram circulação

Eduardo Reina








Vinte e uma horas de sexta-feira. D., de 16 anos, sai para encontrar amigos na balada em barzinhos de Santo André, região do ABC. Munido de uma carteira de identidade falsificada, ele ficará até tarde na rua, conversando com amigos, paquerando e tomando cerveja. "A gente copia o RG no computador e depois muda a data de nascimento. Aí é só imprimir e plastificar. Ninguém pede documento nos bares. E, se me perguntam a idade na entrada, é só falar 18", explica o adolescente, que no caminho de casa para o bar passa por um cruzamento onde é vendida maconha, outro cheio de meninas de programa e, mais adiante, um terceiro em que garotos vendem balas e chicletes a motoristas no semáforo.

Sob o argumento de que é preciso proteger jovens como D. e ao mesmo tempo inibir a criminalidade juvenil e até a prostituição infantil, ganha corpo na Região Metropolitana de São Paulo a discussão sobre adoção de um toque de recolher para proibir a permanência nas ruas de adolescentes desacompanhados dos responsáveis, a partir de determinado horário. Já adotada em três pequenas cidades do interior paulista - Fernandópolis, Ilha Solteira e Itapura - e em municípios de pelo menos 13 comarcas de sete Estados, a medida está em estudo em Santo André, Diadema, Guarulhos e Ribeirão Pires e em mais 16 cidades.

Autor do projeto de lei apresentado na Câmara Municipal de Santo André, Marcos Cortez (PSDB) diz que o objetivo é diminuir o número de ocorrências policiais envolvendo menores. "Nas cidades onde o toque de recolher foi adotado houve quase 70% de queda nessas ocorrências", diz o vereador. Pela proposta, jovens com menos de 18 anos não poderão frequentar locais públicos sem a companhia dos pais, entre a meia-noite e as 6 horas.

Para o vereador Pastor Edmilson (PRB), de Diadema, a intenção é debater o assunto e obter apoio de toda a sociedade e do Conselho Tutelar para que o toque de recolher seja adotado. "Queremos diminuir a violência envolvendo os jovens, em especial os que se encontram em situação de risco, expostos a drogas, álcool, prostituição e vandalismo. Se o jovem está na rua num lazer sadio, no colégio ou trabalho, nada vai mudar para ele." Mesma posição tem o vereador de Ribeirão Pires Edson Savietto (PDT), que quer o apoio do Judiciário para adotar a restrição no município.

"Reconheço a polêmica do assunto. Mas a situação não pode continuar do jeito que está, com jovens e crianças bebendo até altas horas nas ruas", defende Francisco Ferreira Brasil (PTN), que propôs em Guarulhos projeto que autoriza o Conselho Tutelar a realizar o toque de recolher na cidade. Juízes da Infância e Juventude no ABC dizem ser contrários à medida.

Ícone pop foi a união entre anjo e cafetão

São Paulo, sexta-feira, 26 de junho de 2009

Combinação de Brown e Wonder, vendeu 750 milhões de discos

Esquisitice crescente dos últimos anos não esconde talento do astro, que fundiu os gêneros soul, disco e novo rock, quebrando recordes


ANDRÉ FORASTIERI
ESPECIAL PARA A FOLHA

Michael Jackson aprendeu a cantar como um anjo e dançar como um cafetão fazendo shows em puteiros aos oito anos de idade. Levava surra do pai, Joseph, se não se apresentasse bem, se não ensaiasse o suficiente -qualquer razão era boa. Os irmãos Jackson entravam todos no couro.
Michael, o sétimo filho e óbvia estrela do grupo, apanhava mais. Na casa dos Jackson era Deus no céu -Jeová, eram Testemunhas- e Joseph na terra.
O pai tinha tentado se dar bem como artista. Acabou metalúrgico e empresário e feitor dos filhos. Devemos a esta figura detestável o maior artista que a música jamais teve. Contra números não há argumentos. São 750 milhões de discos vendidos até agora.
O Jackson 5 estreou em 1967, mas foi em 1968 que passaram a fazer parte do elenco da mais eficiente máquina de produção de hits em série da música pop.
A Motown Records foi fundada por Berry Gordy em 1959. Seu primeiro hit foi composto pelo próprio Gordy, "Money (That's What I Want)". Declaração de princípios, ou falta de. A Motown fazia qualquer coisa por um sucesso. Emplacou muitos -Supremes, Marvin Gaye, a lista é imensa.
Os primeiros singles do Jackson 5 na Motown foram "I Want You Back", "ABC", "The Love You Save" e "I'll Be There". Já mereciam os livros de história. Os programas de TV da época não mentem. Michael era endiabrado. Requebrava como James Brown, cantava como Stevie Wonder e era fofo como um anjo.
O primeiro disco solo chegou aos 17 anos, "Got to Be There".
De 1976 a 1984, Jackson seria não só o frontman do Jackson 5 -depois rebatizado como The Jacksons- mas seu principal compositor.
Em 1978, com 20 anos, Jackson encontrou uma outra figura paterna. O experiente jazzista Quincy Jones, diretor musical do filme "The Wiz" -em que Michael encarnava o Espantalho do mundo de Oz- produziria com Jackson "Off The Wall" e "Thriller". "Thriller" fez a ponte entre o soul dos 60, a disco dos 70 e o novo rock dos 80. Era new wave. Era pop.
O melhor do pop de três décadas. E popular. Vendeu entre 50 milhões e 104 milhões de cópias. O mínimo já é recorde para sempre imbatível.
Jackson tinha 37% do preço de cada disco vendido. Os anos seguintes foram de esquisitice crescente -parte marketing, parte verdadeira. Em 1987, Michael lançaria "Bad", uma tentativa de repetir "Thriller". Vendeu menos. Soava quase sempre histérico, equivocado e pior, velho. Aos 29 anos, o superastro estava ultrapassado. Era uma anedota bilionária.
O que veio depois é menos importante musicalmente. Em alguns casos, constrangedor. A música piorou. Ficou impossível dissociar Michael, o artista, de Michael, o homem cada vez mais distante de sua humanidade. Com sua morte, tudo será perdoado, como foi a seu ídolo, James Brown. Agora não é mais um slogan vazio: Michael Jackson será para sempre o rei do pop.


ANDRÉ FORASTIERI, 43, é diretor editorial da Tambor Digital.

Consumo de maconha quase triplica em quatro anos

Publicado em 25/06/2009
Entre 2001 e 2005, índice de usuários salta de 1% para 2,6% da população, indica ONU

Relatório divulgado ontem pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes revela que o consumo de maconha no Brasil quase triplicou em um período de quatro anos. Em 2001, 1% da população do país utilizava a substância. Esse índice chegou a 2,6% em 2005, o equivalente a cerca de 4,8 milhões de pessoas.

Segundo o relatório, o consumo de cocaína também aumentou no período. O índice de usuários quase dobrou entre 2001 e 2005, de 0,4% da população entre 12 e 65 anos para 0,7% (890 mil pessoas). Com isso, o Brasil é o maior mercado de cocaína da América do Sul, seguido pela Argentina (660 mil pessoas).

Os dados contrastam com a tendência dos países ricos de redução ou estabilidade no consumo de cocaína. Nos EUA, os usuários passaram de 6 milhões para 5,7 milhões no período, enquanto nos principais países europeus essa taxa ficou estável.

O estudo diz que o Brasil é um dos quatro países com mais consumidores de drogas injetáveis, atrás de China, EUA e Rússia. Esses quatro concentram 45% do total. lbilhões de dólares é o que movimenta o mercado da cocaína em todo o mundo, diz relatório.

Inadimplência do cheque especial e de veículos bate recorde

Publicado em 26/06/2009
Dificuldade em rolar dívidas devido à restrição de crédito levou o calote da pessoa física atingir o patamar mais elevado em 15 anos
Mesmo com queda nos juros, a taxa de inadimplência das operações bancárias com pessoas físicas subiu para 8,6% em maio, maior nível desde que a pesquisa do Banco Central começou a ser feita, em julho de 1994.

Ataque cardíaco mata Michael Jackson, 50 anos

O ADEUS DO ASTRO
Publicado em 26/06/2009
Michael Jackson, cantor, dançarino e um dos maiores artistas da música pop contemporânea, morreu ontem, aos 50 anos, após sofrer um ataque cardíaco.

Às 12h21 locais, o serviço de emergência de Los Angeles foi acionado e encontrou o Rei do Pop em casa, sem respirar. Michael chegou em coma ao hospital da Universidade da Califórnia.

No fim da tarde, na Califórnia, legistas confirmaram a morte, mas sem certeza sobre o horário ou o motivo que teria levado Michael a um colapso, termo usado por Brian Oxman, advogado da família.

Assim que a internação foi anunciada, inicialmente pelo site TMZ, centenas de fãs começaram a se aglomerar em frente ao hospital e à casa do cantor. No começo da noite, uma multidão fazia vigília à espera de notícias.

A confusão acerca do estado de saúde de Michael Jackson foi o último capítulo de uma vida marcada por polêmicas e controvérsias.

O artista solo que mais vendeu discos na história - mais de 200 milhões -, que revolucionou o videoclipe e criou passos de dança imitados até hoje, enfrentou críticas pelas cirurgias plásticas, que desfiguraram seu rosto e deixaram branca a pele do menino negro que surgiu para a música ainda nos anos 1960.

Michael enfrentou dois processos por abuso sexual contra crianças e desde 2001 não lançava um disco. No dia 13 de julho, iniciaria temporada de 50 shows em Londres.

O cantor deixa três filhos - Prince Michael, de 7 anos, Paris Michael, 11, e Michael Jr., 12, frutos dos casamentos com Lisa Marie Presley, filha de Elvis (1994-1996), e com a enfermeira Debbie Rowe (1996-1999). l

Morte do Rei

do Pop paralisa o Twitter

A morte de Michael Jackson mobilizou a comunidade virtual. O Twitter repercutiu a informação imediatamente. "RIP Michael Jackson" (sigla de "descanse em paz") ficou em primeiro nos trending topics (assuntos mais comentados). Coincidência ou não, a rede de microblogging sofreu horas com lentidão. O mesmo ocorreu no YouTube, onde clipes do cantor estavam entre os vídeos mais vistos.

Linha do tempo

1958 Michael Joseph Jackson nasce dia 29 de agosto em Gary, no Estado americano de Indiana.

1963 Ao lado dos irmãos Marlon, Kacie, Tito e Jermaine forma o grupo Jackson 5.

1972 Lança o primeiro álbum solo pela gravadora Motown.

1983 O álbum Thriller se torna o mais vendido de todos os tempos.

1984 As cirurgias plásticas começam a evidenciar transformação do rosto do cantor.

1985 Michael ganha dois prêmios Grammy. Ao todo, foram 13.

1993 É acusado de abuso sexual contra menino de 13 anos, mas o caso não chega à Justiça.

2005 Por nova denúncia de pedofilia, o cantor vai ao tribunal e é inocentado por falta de provas.

2006 Com problemas financeiros, vende o rancho Neverland.

2009 Morre no dia 25 de junho, a 18 dias de iniciar uma turnê de 50 shows em Londres.

SOBE E DESCE

São Paulo, domingo, 28 de junho de 2009

SOBE


Modelos negros
Após recomendação do Ministério Público de São Paulo para que cada desfile da São Paulo Fashion Week escalasse um mínimo de 10% de negros e indígenas, participação desses modelos subiu para 12,8% (escalados 148 vezes; os não-negros, 1.001), contra 5,9% na edição de janeiro

Geração de empregos
Em maio, foi a maior desde setembro, quando a crise se agravou. No mês, foram criadas 131,6 mil vagas com carteira assinada, segundo o Ministério do Trabalho

Novo iPhone
Em três dias, segundo a Apple, foi comercializado 1 milhão de unidades do novo aparelho, que combina telefone com tocador de música e vídeo

NA MESMA

Fumódromos
Juiz anulou dispositivo da lei antifumo que proibiu os fumódromos no Estado de São Paulo. Sentença também desobriga donos de bares e restaurantes de chamar a polícia quando alguém estiver fumando e suspende a aplicação de multas. Governo paulista vai recorrer da decisão

Eleições no Irã
Protestos contra supostas fraudes deixaram pelo menos 20 mortos, segundo a imprensa oficial, mas Conselho dos Guardiães, máxima instância constitucional do país, descartou chances de um novo pleito

DESCE

Vaderlei Luxemburgo
O técnico foi demitido do Palmeiras

Professores temporários
Governo paulista aprovou na Assembléia pacote que diminui o número desses profissionais e que limita a permanência deles a dois anos na rede estadual; atuais temporários terão de fazer prova

Milionários
A crise reduziu em 14,9% o número de pessoas no mundo com patrimônio de US$ 1 milhão -são 8,6 milhões

Chris Brown
O rapper admitiu ter agredido a cantora pop Rihanna e foi condenado a cinco anos de liberdade condicional e a 180 dias de trabalho comunitário
Produção de cocaína
O Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime afirmou em seu relatório anual que a produção global estimada de cocaína no mundo recuou 15% em 2008. A Colômbia, maior produtora da droga, puxou a queda, diminuindo em 28% sua produção estimada


Marcelo Miranda
O governador do Tocantins foi cassado, sob a acusação de dar benefícios, como óculos e consultas médicas, em troca de votos. A defesa de Miranda, que alega falta de provas para ligar os atos com benefício eleitoral, vai recorrer da decisão
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/corrida/cr2806200905.htm

MANCHETES - Folha de S. Paulo

São Paulo, domingo, 28 de junho de 2009



Irã admite ao menos dez mortes em protesto Segunda, 22.jun
Ato secreto elevou verba de senadores Terça, 23.jun
Crise do Senado derruba 2 diretores Quarta, 24.jun
Lula vai vetar apenas um ponto da MP da Amazônia Quinta, 25.jun
Michael Jackson morre aos 50 Sexta, 26.jun
Governo decide prorrogar redução de IPI por 3 meses Sábado, 27.jun
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/corrida/cr2806200903.htm

domingo, 21 de junho de 2009

Charge - Humberto


http://www.acharge.com.br/index.htm

GILBERTO DIMENSTEIN Jornalista sem diploma não tem futuro

São Paulo, domingo, 21 de junho de 2009



Gilmar Mendes comparou o jornalista ao cozinheiro; não acredito que um cozinheiro, no futuro, prospere sem diploma


PROFESSOR de Harvard, o psicólogo Howard Gardner ganhou notoriedade mundial ao disseminar o conceito de inteligências múltiplas -em poucas palavras, a inteligência se manifesta das mais diferentes formas, inclusive na habilidade como se move o corpo num campo de futebol.
Veja a renda mendal de jogadores que desprezaram a escola como Adriano (R$ 300 mil) ou Ronaldo (R$ 1,1 milhão) -agora, compare com salário de um professor doutor da USP, com dedicação integral (R$ 6,7 mil). Imagine quantos times de professores seriam necessários para ganhar o salário dos dois jogadores.
O psicólogo afirma que uma das habilidades fundamentais no mercado de trabalho é a "mente sintetizadora". Por isso, apesar da decisão do Supremo Tribunal Federal, na semana passada, de permitir que até um jovem com ensino médio (ou menos) trabalhe numa Redação, o jornalista não terá futuro sem, no mínimo, um diploma. Provavelmente o menos importante desses diplomas seja o de jornalismo.



Mente sintetizadora é a habilidade de extrair o que é essencial do amontoado cada vez maior de informações despejada diariamente pelos mais diferentes meios. Para Gardner, o profissional do futuro deverá ter essa "mente" ou, pelo menos, ser assessorado por alguém que a tenha, do contrário tende a ficar paralisado entre as múltiplas alternativas.
Para nenhuma atividade profissional, o desafio de lidar com o excesso de informação (e, portanto, exercer a capacidade de síntese) é tão pesado como para os jornalistas. Afinal, a imprensa é e será o grande filtro, seja no papel, no rádio, nas telas da televisão ou do computador. O jornal "The New York Times" inventou, no mês passado, um novo cargo: editora de "mídia social". Sua missão: navegar pelo labirinto das redes de internet como Orkut, Facebook, Twitter, além da floresta de blogs, e descobrir informações e tendências. Quem está acompanhando as manifestações do Irã, vê o papel dessas redes diante da proibição de divulgação de notícias.


Não se desenvolve a capacidade de síntese sem um longo treino de associação de dados, ideias e conceitos, o que exige uma vivência de ensino superior, com cargas de leitura e dissertações aprofundadas. Desenvolve-se, aí, a competência para identificar, relacionar e selecionar, a partir de problemas complexos.
Daí que o aluno que passou a vida decorando para fazer provas tem até a chance de entrar numa boa faculdade, mas corre o risco de quebrar a cara no mercado de trabalho.


O fim da obrigatoriedade do diploma responde a essa demanda dos meios de comunicação: a abertura para profissionais ou acadêmicos das mais diversas áreas, especializados em determinados assuntos, capazes de acompanhar melhor a velocidade do conhecimento. É bem diferente de certos tempos em que se aceitavam, sem maiores problemas, repórteres talentosos para descobrir o futuro, mas incapazes de escrever; havia, na Redação, profissionais pagos para escrever a matéria, chamados "copidesque".
O jornalista de qualidade será obrigado a se reciclar permanentemente, mantendo-se ligado a algum nível de vida acadêmica. É apenas consequência óbvia da era da aprendizagem permanente. Ou seja, um diploma é pouco. O presidente do STF, Gilmar Mendes, ao justificar o fim do diploma, comparou o jornalista ao cozinheiro. Também não acredito que um cozinheiro, no futuro, prospere sem diploma de ensino superior.


Ao contrário do que se pensa, o fim do diploma deve ajudar os cursos de jornalismo. Basta ler um texto universitário para ver a inviabilidade da linguagem acadêmica na mídia. Os profissionais que desejarem prosperar numa Redação terão de reciclar sua linguagem e lidar com as técnicas de comunicação; o acadêmico tem a reverência do processo; o comunicador, a do instante.
Minha aposta é que serão criados cursos de curta duração, no estilo sequencial, com foco no mercado de trabalho. Com a decisão do STF, tirando os corporativistas, todos saíram ganhando a começar do leitor. PS - Minha aposta: os cursos de jornalismo mais procurados serão uma versão um pouco mais ampliada dos treinamentos oferecidos atualmente em jornais e algumas revistas. Ou seja, centrados na prática e no contato com jornalistas em atividade. Fora disso, é para quem procura fazer teses de doutorado (o que, diga-se, é importante).
Ou jogar dinheiro fora. É mais uma pancada contra a praga do corporativismo que, na semana passada, levou mais cutucões, entre os quais a divulgação dos salários dos serviços municipais pela Prefeitura de SP e o anúncio da obrigatoriedade de exames para diretores regionais de ensino e de saúde, além dos diretores dos hospitais da rede pública paulista. Vamos, aos poucos, aprendendo a valorizar o mérito para defender a coletividade, especialmente os mais pobres. Para completar, alunos se mobilizaram contra a greve na USP.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2106200915.htm

gdimen@uol.com.br

Exército executou 41 no Araguaia

Domingo, 21 de Junho de 2009

Curió abre arquivo e revela que Exército executou 41 no Araguaia

Até hoje eram conhecidos 25 casos de guerrilheiros mortos; relato do oficial confirma e dá detalhes da perseguição

EXCLUSIVO - Leonencio Nossa, XAMBIOÁ (TO)




Sebastião Curió Rodrigues de Moura, o major Curió, o oficial vivo mais conhecido do regime militar (1964-1985), abriu ao Estado o seu lendário arquivo sobre a Guerrilha do Araguaia (1972-1975). Os documentos, guardados numa mala de couro vermelho há 34 anos, detalham e confirmam a execução de adversários da ditadura nas bases das Forças Armadas na Amazônia. Dos 67 integrantes do movimento de resistência mortos durante o conflito com militares, 41 foram presos, amarrados e executados, quando não ofereciam risco às tropas.
Até a abertura do arquivo de Curió, eram conhecidos 25 casos de execução. Agora há 16 novos casos, reunidos a partir do confronto do arquivo do major com os livros e reportagens publicados. A morte de prisioneiros representou 61% do total de baixas na coluna guerrilheira.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090621/not_imp390566,0.php

Escola do País é dominada por preconceitos, diz estudo

Qui, 18 Jun, 07h55

O preconceito está presente entre estudantes, pais, professores, diretores e funcionários das escolas brasileiras. As pessoas com deficiência, principalmente mental, seguidas de negros e pardos são as que mais sofrem com esse tipo de manifestação. Foi comprovada pela primeira vez uma relação entre preconceito e o desempenho na Prova Brasil, cujas notas mais baixas estão onde há maior hostilidade ao professor. Essas conclusões estão no estudo feito a pedido do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, órgãos do Ministério da Educação (MEC).

Os dados deste estudo inédito foi realizado em 501 escolas com 18.599 estudantes, pais e mães, professores e funcionários da rede pública de todos os Estados do País. A principal conclusão foi de que 99,3% dos entrevistados têm algum tipo de preconceito e que mais de 80% gostariam de manter algum nível de distanciamento social de portadores de necessidades especiais, homossexuais, pobres e negros. Do total, 96,5% têm preconceito em relação a pessoas com deficiência e 94,2% na questão racial.

"A pesquisa mostra que o preconceito não é isolado. A sociedade é preconceituosa, logo a escola também será. Esses preconceitos são tão amplos e profundos que quase caracterizam a nossa cultura", afirma o responsável pela pesquisa, o economista José Afonso Mazzon, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (FEA).

Segundo Daniel Ximenez, diretor de estudos e acompanhamento da secretaria, os resultados vão embasar projetos que possam combater preconceitos que a escola não consegue desconstruir. "É possível pensarmos em cursos específicos para a equipe escolar. Mas são ações que demoram para ter resultados efetivos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

http://br.noticias.yahoo.com/s/18062009/25/manchetes-escola-pais-dominada-preconceitos-diz.html

Projeto de lei 'despluga' quem baixar música e filme

ANTIPIRATARIA
Publicado em 16/06/2009
Contra download ilegal, texto prevê penas que vão de advertência a suspensão da web

Um projeto de lei de autoria do deputado Bispo Gê Tenuta (DEM-SP), da bancada evangélica, apresentado no início do mês, prevê punições que podem chegar até a perda do acesso à internet aos usuários que fizerem o download de arquivos da web protegidos por direitos autorais, como músicas ou filmes. O texto se baseia em uma lei francesa aprovada em maio (veja mais detalhes ao lado).

Os provedores brasileiros seriam obrigados a controlar os usuários e notificar os infratores por e-mail. Na segunda advertência, o internauta seria informado da prática de crime.

Na terceira, a conexão à rede ficaria suspensa por três meses. Na quarta, por seis meses. Se houver uma quinta, o contrato é cancelado e o serviço é definitivamente suspenso.

Advogados, especialistas em direitos autorais e outros deputados questionam a constitucionalidade do projeto. O texto ainda não entrou na fila de votação das comissões da Câmara (ao menos Ciência e Tecnologia e Constituição e Justiça) e ainda terá de ir ao Senado.l

lei francesa sofre revés em tribunal

Aprovada com 66 votos de vantagem pela Assembleia Nacional da França, em maio, a lei que combate downloads no país sofreu um revés na quarta-feira. Defendida pelo governo, ela foi barrada pelo Conselho Constitucional, similar ao STF, que entendeu que só o Judiciário pode fiscalizar e punir os infratores. O governo francês vai mudar o texto.

Grupo protesta em SP contra crimes na Parada Gay


20 de junho de 2009 • 19h41 • atualizado às 19h54

ANDRESSA TUFOLO

Direto de São Paulo


Mais de 50 integrantes do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) faziam, por volta das 19h deste sábado, uma manifestação na avenida Vieira de Carvalho, no Largo do Arouche, próximo ao local onde uma bomba caseira feriu participantes da Parada Gay, no último fim de semana. Os manifestantes levaram apitos e faixas com os dizeres "Homofobia basta, Justiça já".

O protesto repudiou crimes em geral cometidos durante a Parada Gay. Além da bomba jogada no Largo do Arouche, o cozinheiro Marcelo Campos Barros, 35 anos, foi morto depois de ter sido espancado no evento.

Julian Rodrigues, um dos organizadores da manifestação e integrante do grupo Cosa (Cidadania, Orgulho, Respeito, Solidariedade e Amor), chamou a atenção das autoridades e da população para exigir justiça na apuração dos crimes. "Que fique claro que não se joga uma bomba de um prédio que não seja por uma questão homofóbica, afirmou.

O secretário de Justiça de São Paulo, Luiz Antonio Guimarães Marrey, foi à manifestação representar o governador José Serra. Ele prometeu rigor nas investigações. "Quero deixar claro o repúdio do Estado à violência que vitimou essa pessoa. A polícia está trabalhando com empenho".

Por volta das 19h50, os manifestantes começaram uma caminhada da praça da República até o local exato onde foi jogada a bomba, que atingiu cerca de 20 pessoas.

http://noticias.terra.com.br/brasil/paradagay/2009/interna/0,,OI3836144-EI13995,00-Grupo+protesta+em+SP+contra+crimes+na+Parada+Gay.html