| GUSTAVO PATU DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Depois de discussões internas e especulações em público que se arrastavam desde março, o governo finalmente anunciou sua proposta para, na prática, reduzir os rendimentos das cadernetas de poupança -mais exatamente, daquelas com saldo superior a R$ 50 mil. A partir do próximo ano, os titulares dessas contas estarão sujeitos à cobrança de Imposto de Renda sobre os rendimentos, o que havia acontecido pela última vez na década de 80 do século passado. O cálculo do tributo, que levará em conta a renda do contribuinte e até as taxas de juros do período, só será feito nas declarações a serem entregues à Receita em 2011. Toda a operação busca evitar que investidores troquem os fundos de renda fixa, cujos ganhos estão em queda, pela poupança, que paga juros mínimos de 6% ao ano garantidos em lei. Cioso de sua popularidade, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva rejeitou a opção de extinguir esse piso. A medida, porém, ainda depende da aprovação do Congresso, que tende a ser difícil. Não por acaso, já se cogita a solução alternativa de simplesmente reduzir a tributação sobre as aplicações destinadas aos médios e grandes investidores. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/corrida/cr1705200901.htm
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