Medicamentos devem ficar atrás do balcão, acessíveis apenas aos funcionários; drogarias têm prazo de seis meses para se adaptar
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acabou com o "self-service" nas farmácias. Por meio de resolução publicada ontem no Diário Oficial da União, determinou que apenas os funcionários das drogarias terão acesso direto aos medicamentos.
Remédios fitoterápicos que não precisarem de receita médica poderão ficar ao alcance dos consumidores, mas os outros medicamentos devem ficar guardados atrás do balcão. As farmácias também deverão alertar, com cartazes, sobre os riscos da automedicação.
A Anvisa também regulamentou os serviços que podem ser realizados. Estão liberados medir pressão, temperatura, taxa de glicose, aplicar medicamentos e furar orelha para a colocação de brincos. É proibido o comércio de piercings e brincos comuns.
Somente lojas abertas ao público podem vender remédios por telefone ou internet. A regra não vale para os medicamentos com tarja preta, que só poderão ser comprados pessoalmente.
A determinação ainda proíbe a venda de produto sem vinculação com a área de saúde, como chocolates, balas, sandálias e refrigerantes, entre outros. Artigos para higiene estão liberados.As farmácias terão seis meses para se adaptar às novas regras. A multa varia entre R$ 2 mil e R$ 1 milhão. l
Para drogarias, medida é ilegal
A Associação Brasileira de Redes de Farmácia e Drogarias (Abrafarma) disse que a medida da Agência Nacional de Vigilância Sanitária é ilegal. A entidade afirmou que pretende ingressar na Justiça para reverter as novas regras. Segundo o presidente da entidade, Sérgio Mena Barreto, somente uma lei pode mudar o que vale atualmente, não uma resolução.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acabou com o "self-service" nas farmácias. Por meio de resolução publicada ontem no Diário Oficial da União, determinou que apenas os funcionários das drogarias terão acesso direto aos medicamentos.
Remédios fitoterápicos que não precisarem de receita médica poderão ficar ao alcance dos consumidores, mas os outros medicamentos devem ficar guardados atrás do balcão. As farmácias também deverão alertar, com cartazes, sobre os riscos da automedicação.
A Anvisa também regulamentou os serviços que podem ser realizados. Estão liberados medir pressão, temperatura, taxa de glicose, aplicar medicamentos e furar orelha para a colocação de brincos. É proibido o comércio de piercings e brincos comuns.
Somente lojas abertas ao público podem vender remédios por telefone ou internet. A regra não vale para os medicamentos com tarja preta, que só poderão ser comprados pessoalmente.
A determinação ainda proíbe a venda de produto sem vinculação com a área de saúde, como chocolates, balas, sandálias e refrigerantes, entre outros. Artigos para higiene estão liberados.As farmácias terão seis meses para se adaptar às novas regras. A multa varia entre R$ 2 mil e R$ 1 milhão. l
Para drogarias, medida é ilegal
A Associação Brasileira de Redes de Farmácia e Drogarias (Abrafarma) disse que a medida da Agência Nacional de Vigilância Sanitária é ilegal. A entidade afirmou que pretende ingressar na Justiça para reverter as novas regras. Segundo o presidente da entidade, Sérgio Mena Barreto, somente uma lei pode mudar o que vale atualmente, não uma resolução.
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