No dia 29 de junho de 1958, o Brasil venceu por 5 a 2 a anfitriã Suécia e ganhou a sua primeira Copa do Mundo. Antes desta conquista, a Seleção não era mais do que mais uma equipe entre tantas outras. Pior, sofria com a inferioridade perante as seleções que já haviam conquistado títulos expressivos, como Itália e Uruguai. Hoje, exatamente no aniversário de 50 anos, o primeiro título mundial foi um divisor de águas para o futebol brasileiro.
Não só por ter sido o primeiro, mas por ter deixado um legado esportivo e social para o país.
Até aquele título, pesava nas costas do Brasil, a derrota na final da Copa de 1950, para o Uruguai, deixando o brasileiro com o “complexo de vira-lata”, descrito por Nélson Rodrigues. Depois da consagração do título mundial, interessantes mudanças aconteceram.
Inovação tática, início da estrutura de comissão técnica, com médicos, dentistas e preparadores físicos.
Além de um maior reconhecimento da profissão de jogador de futebol, antes discriminada pela sociedade brasileira.
Muitos creditam a trajetória vitoriosa da Seleção Brasileira, ao longo da história, ao título na Suécia, como disse o colunista do LANCE! Roberto Assaf: – O futebol brasileiro que existe hoje, começou na Suécia. Antes disso, havia um complexo de inferioridade. A conquista aumentou a auto-estima dos brasileiros.Se o futebol é considerado um dos elementos da cultura de um país, no Brasil, o esporte ultrapassa todos os limites de identificação com o torcedor. E essa identificação ajudou a transpor os louros da vitória na Copa 58 para a vida de cada cidadão brasileiro.
Vivendo um momento de prosperidade com o então presidente da república Juscelino Kubitschek, a conquista trouxe ao brasileiro comum, uma sensação de que podia evoluir como cidadão.
– É muito complicado dissociar a atividade do futebol do resto da sociedade civil mas é evidente o aumento da auto-estima dos brasileiros após a Copa da Suécia. Essa motivação extra se encaixou bem no contexto da época. Havia prosperidade econômica e o esporte fez parte disso – analisou Assaf.
http://www.lancenet.com.br/futebol/FUTEBOL-PAULISTA/noticias/08-06-29/324630.stm?ha-50-anos-brasil-faturava-primeiro-titulo
Não só por ter sido o primeiro, mas por ter deixado um legado esportivo e social para o país.
Até aquele título, pesava nas costas do Brasil, a derrota na final da Copa de 1950, para o Uruguai, deixando o brasileiro com o “complexo de vira-lata”, descrito por Nélson Rodrigues. Depois da consagração do título mundial, interessantes mudanças aconteceram.
Inovação tática, início da estrutura de comissão técnica, com médicos, dentistas e preparadores físicos.
Além de um maior reconhecimento da profissão de jogador de futebol, antes discriminada pela sociedade brasileira.
Muitos creditam a trajetória vitoriosa da Seleção Brasileira, ao longo da história, ao título na Suécia, como disse o colunista do LANCE! Roberto Assaf: – O futebol brasileiro que existe hoje, começou na Suécia. Antes disso, havia um complexo de inferioridade. A conquista aumentou a auto-estima dos brasileiros.Se o futebol é considerado um dos elementos da cultura de um país, no Brasil, o esporte ultrapassa todos os limites de identificação com o torcedor. E essa identificação ajudou a transpor os louros da vitória na Copa 58 para a vida de cada cidadão brasileiro.
Vivendo um momento de prosperidade com o então presidente da república Juscelino Kubitschek, a conquista trouxe ao brasileiro comum, uma sensação de que podia evoluir como cidadão.
– É muito complicado dissociar a atividade do futebol do resto da sociedade civil mas é evidente o aumento da auto-estima dos brasileiros após a Copa da Suécia. Essa motivação extra se encaixou bem no contexto da época. Havia prosperidade econômica e o esporte fez parte disso – analisou Assaf.
http://www.lancenet.com.br/futebol/FUTEBOL-PAULISTA/noticias/08-06-29/324630.stm?ha-50-anos-brasil-faturava-primeiro-titulo
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