domingo, 21 de setembro de 2008

Outra vez, Marcos Felipe

Brazil's Marcos Felipe (R) and China's Li Xiaoqiang fight for the ball during the men's Football 5-A-Side finals at the Beijing 2008 Paralympic Games September 17, 2008.REUTERS/Claro Cortes IV (CHINA)

Futebol


Brazil's Sandro Soares falls near teammates Damiao Ramos and Marcos Felipe (R) as China's Wang Zhoubin (9) looks on during the men's Football 5-A-Side finals at the Beijing 2008 Paralympic Games September 17, 2008.REUTERS/Claro Cortes IV (CHINA)

O melhor das Paraolimpíadas

Brasil fez recorde de medalhas e ouro no futebol para deficientes visuais. Argentina foi bronze...
18/09/2008@04:08:19 GMT-3
O Brasil encerrou ontem a participação nos Jogos de Pequim com seu melhor desempenho na história das Paraolimpíadas. Os atletas brasileiros voltam da capital chinesa com 47 medalhas (16 ouros) e a inédita nona colocação.

A última conquista da delegação foi o ouro no futebol de cinco, na categoria de deficientes visuais. De virada, a Seleção venceu ontem a China por 2 a 1 e conquistou o bicampeonato olímpico. O título também fez com que o Brasil ultrapasse a Espanha e assumisse a nona posição.Até então, a melhor campanha do país nas Paraolimpíadas tinha sido o 14º lugar nos Jogos de Atenas 2004, com 33 pódios (14 ouros).

O rendimento por atleta, porém, teve uma piora. Em Atenas, o Brasil levou 98 competidores e teve média de uma medalha para cada três atletas. Já em Pequim, foram 188 integrantes e média de um pódio para cada quatro pessoas.

O esporte mais vitorioso do Brasil foi a natação. Da piscina do Cubo d’Água saíram 19 medalhas, das quais 8 foram de ouro.
http://www.destakjornal.com.br/noticia.asp?ref=32144

Terezinha Guilhermina

Brazil's Terezinha Guilhermina with her guide crosses the finish line in the Women's 200m T11 final at the Beijing 2008 Paralympic Games in Beijing, C - Tuesday September 16, 03:14 PM

Lucas Prado

Brazil's Lucas Prado, left, and his guide celebrate their victory of the Men's 400m T11 final at the Beijing 2008 Paralympic Games Tuesday Sept. 16, 2 - Tuesday September 16, 03:44 PM

Daniel Dias


(AP Photo/Elizabeth Dalziel)

AGORA, SIM!!! O Phelps das Paraolimpíadas

O Phelps das Paraolimpíadas
O nadador brasileiro volta de Pequim com nove medalhas
16/09/2008

Daniel Dias conquistou ontem mais duas medalhas de prata e vai deixar Pequim como o nadador mais vitorioso das Paraolimpíadas. Com 9 medalhas (4 ouros, 4 pratas e 1 bronze), Daniel é o maior medalhistas dos Jogos até o momento.

No último dia de provas no Cubo d’Água, o brasileiro ficou em segundo nos 50 m livre, na categoria S5, e no revezamento 4 x 50 m medley, ao lado da equipe brasileira.

“Os Jogos de Pequim foram espetaculares. Agradeço a todos que me ajudaram. E é só minha primeira Paraolimpíada”, comemorou o nadador de 20 anos.

Daniel também entra para a história do esporte paraolímpico do Brasil como o atleta que mais conquistou medalhas em uma única edição dos Jogos.

Brasil ganha outras quatro medalhas Além das duas pratas de Daniel Dias, o Brasil ganhou mais quatro medalhas ontem. André Brasil venceu os 50 m livre e levou seu quarto ouro. Já a dupla de tênis de mesa Luiz Silva/Welder Knaf ficou com a prata ao perder a decisão para a França. A nadadora Edenia Garcia, nos 50 m livre, e o velocista Yohansson Nascimento, nos 100 m, foram bronze.
http://www.destakjornal.com.br/noticia.asp?ref=32025

Pra turma do LHC 2

Infográficos geniais do El País
http://www.elpais.com/graficos/sociedad/Gran/acelerador/particulas/europeo/elpgra/20080910elpepusoc_1/Ges/

Faça sua escolha: Conheça as profissões que estão em alta no mercado

*Este especial está na Folha de S. Paulo de hj! Achei mto legal e tem bastante reportagens sobre várias profissões.

21 de setembro de 2008
GUIA DAS PROFISSÕES
Faça sua escolha: Conheça as profissões que estão em alta no mercado
Dez carreiras foram escolhidas após consulta a 158 especialistas e instituições


Talento. Gosto. Afinidade. Tudo isso deve ser levado em conta na hora de escolher uma profissão. Além disso, saber como está o mercado de trabalho também é importante ao optar por uma carreira.

Para ajudar vestibulandos em dúvida, a Folha analisou os setores do mercado que mais crescem atualmente e que deverão continuar em alta nos próximos cinco anos ou mais.

A reportagem pesquisou também que tipo de formação os profissionais dessas áreas em alta devem ter para conseguir bons empregos. Houve ainda a preocupação de que as profissões escolhidas contemplassem as áreas de exatas, humanas e biológicas.

O resultado são dez carreiras promissoras, cujo perfil foi traçado com a ajuda de 158 profissionais e instituições de referência em suas áreas.

Na análise do secretário de políticas públicas de emprego do Ministério do Trabalho, Ezequiel Nascimento, o crescimento da economia brasileira facilita o ingresso do profissional em todos os setores.

"Os cursos tradicionalmente procurados por jovens de classe média, como direito, não são o forte deste momento. Mas, com o atual crescimento, todas as áreas são promissoras, não há um emprego que esteja caindo agora", diz Nascimento.

O destaque são as atividades ligadas à área de produção, como energia, tecnologia da informação, infra-estrutura urbana e construção.

Com a prospecção de novas reservas de petróleo no país, aumenta ainda a necessidade de engenheiros e geólogos. O secretário do ministério estima que sejam necessários mais de dois milhões de profissionais para trabalhar nessa área nos próximos cinco anos. Só de engenheiros, o país tem uma demanda de cerca de 80 mil profissionais para os próximos três anos, segundo Nascimento.

Na saúde, falta mão-de-obra qualificada em algumas áreas, como a medicina pública -aplicada em programas sociais do governo federal. Além disso, o envelhecimento da população amplia a demanda por geriatras e oncologistas e o avanço de tecnologias abre espaço para as áreas da genética -em que a biomedicina cumpre papel importante.

A preocupação com a saúde também chega à mesa, e nutricionistas são cada vez mais requisitados, tanto pelo setor público quanto pelo privado.

Já as empresas procuram profissionais que cuidem de sua imagem e comunicação, como o relações-públicas, e administradores com especialização. Conhecimento específico é o que falta também a professores de ensino médio, principalmente nas áreas de filosofia, sociologia, matemática, química, física e biologia.

Previsões
As previsões para jovens são otimistas. Pesquisa lançada neste mês pela Fundação Getulio Vargas e pelo Instituto Votorantim mostra que, de 1,6 milhão de empregos formais criados em 2007, 93% foram ocupados por gente de até 29 anos.

Para quem gosta de pensar para a frente, este especial traz ainda uma entrevista com Carlos Antônio Leite Brandão, 49, coordenador de um instituto da Universidade Federal de Minas Gerais que estuda as profissões que deverão ser criadas daqui a duas décadas.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/empregos/ce2109200816.htm

A SEMANA DE CADA UM

21 de setembro de 2008

CÉU

Sebastian Vettel, 21, venceu o GP da Itália e se tornou o mais jovem piloto a vencer na F-1

O primeiro-ministro da Noruega, Jens Stoltenberg, anunciou compromisso de injetar US$ 1 bilhão no Fundo de Proteção e Conservação da Amazônia até 2015

A chanceler israelense, Tzipi Livni, ganhou eleições internas do partido governista Kadima e pode se tornar primeira-ministra

A brasileira Fiocruz desenvolveu genérico do Efavirenz, medicamento anti-Aids importado

O artista Damien Hirst colocou 223 trabalhos à venda em leilão, e o mais caro deles, "O Bezerro de Ouro, foi vendido por cerca de R$ 34,2 milhões

O número de feridos em acidente de trânsito na Grande SP diminuiu 44% desde o início da Lei Seca

INFERNO

Mensalidade escolar deverá ter reajuste médio de 10% em 2009

Em greve, policiais civis de São Paulo suspenderam parcialmente o atendimento

Romero Menezes, número 2 da Polícia Federal, foi preso suspeito de beneficiar o irmão com informações privilegiadas; ele, que nega as acusações, conseguiu habeas corpus

Leite adulterado mata ao menos quatro bebês na China e deixa mais de 1.300 internados

Pelo menos dez pessoas, além de seis terroristas, morrem em ataque contra a Embaixada dos EUA no Iêmen
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/corrida/cr2109200806.htm

MANCHETES DA FOLHA

21 de setembro de 2008
Manchetes

Segunda, 15.set
Verba do petróleo não melhora nível da escola pública

Terça, 16.set
Maior quebra da história causa o pior dia nas Bolsas desde 11/9

Quarta, 17.set
Com US$ 85 bi, EUA salvam seguradora

Quinta, 18.set
Crise financeira derruba Bolsas e paralisa crédito

Sexta, 19.set
Empatados, Alckmin e Kassab lutam pelo 2º turno

Sábado, 20.set
Bolsas disparam à espera de megapacote
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/corrida/cr2109200803.htm

Para entender a crise americana 5

Semana de perdas termina com plano de socorro
21 de setembro de 2008
TONI SCIARRETTA
DA REPORTAGEM LOCAL

Os mercados encerraram semana dramática, de perdas generalizadas nos negócios com ações, moedas, commodities e títulos de dívidas, em que ficou para traz a história independente de três instituições centenárias de Wall Street -a seguradora AIG e os bancos Lehman Brothers e Merrill Lynch.

Após ruírem três dos cinco maiores bancos de investimento de Wall Street, o governo e o Congresso dos EUA desistiram de esperar uma autodepuração dos bancos e viram na intervenção -com custo de até US$ 1 trilhão do contribuinte- um preço mais razoável para salvar as finanças do país.

A semana começou com o pedido de concordata do Lehman Brothers e a venda da Merrill Lynch para o Bank of America.

Na terça, as atenções se voltaram para a possibilidade de insolvência da seguradora AIG, que fazia apólices de seguro de crédito para a maioria dos bancos e financeiras dos EUA. A quebra da seguradora traria prejuízos imediatos a todo o mercado. Fracassaram as negociações para capitalizá-la e o governo americano teve de estatizá-la, com a injeção de US$ 85 bilhões por uma fatia de 80% na empresa.

Nesse meio tempo, o Fed decepcionou ao não reduzir os juros americanos, atualmente em 2%, movimento visto como capaz de trazer algum oxigênio para o combalido mercado.

O socorro a AIG trouxe algum alívio, mas não foi suficiente para acalmar os ânimos. Na quarta, as desconfianças apontavam para a possibilidade de insolvência de Morgan Stanley e Goldman Sachs, os dois únicos sobreviventes entre os bancos de investimento em Wall Street. Alvo de ataques especulativos, as ações dos dois bancos chegaram a cair mais de 50%. A SEC (CVM dos Estados Unidos) restringiu as apostas contra ações de empresas em dificuldades, apontada como um dos fatores que levaram a quebra do Lehman Brothers.

A melhora só veio na tarde de quinta, com a perspectiva de o governo promover uma verdadeira faxina nas carteiras dos bancos e fundos de investimento com o resgate dos títulos subprime (segunda linha) do mercado imobiliário.

No Brasil, a Bovespa seguiu o humor ditado por Nova York, só que acentuado pela aversão maior ao risco brasileiro -após altos e baixos, terminou a semana com alta de 1,27%, enquanto em Nova York a baixa foi de 0,29% no índice Dow Jones. No mercado de câmbio, o dólar disparou, batendo em R$ 1,93 e obrigando o BC a retomar a política de vender contratos de dólar futuro. Terminou a sexta a R$ 1,831, com alta de 2,81% na semana.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/corrida/cr2109200802.htm

HITS DA WEB - Folha Online

domingo, 21 de setembro de 2008

As mais lidas na Folha Online
Bolsas têm pior dia desde os ataques de 11 de Setembro
Fed aprova empréstimo de US$ 85 bilhões para salvar AIG
PF apreende 300 toneladas de contrabando em Guarulhos
Cientista brasileiro confirma existência de água em Marte
Sandy se casa sob tenda montada na casa dos pais
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/corrida/cr2109200801.htm

Lula quer reabrir compra de ações da Petrobras com FGTS para exploração do pré-sal

21/09/2008 da Folha Online
Reportagem de Kennedy Alencar, publicada na edição deste domingo da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL), informa que trabalhadores com conta no FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) poderão usar esses recursos numa nova rodada de investimentos na Petrobras. Para permitir capitalização, será preciso mudar a lei.

Quem já tem ações da Petrobras compradas com recursos do FGTS também poderá voltar a aplicar na empresa. Em 2000, o governo permitiu o uso do FGTS para a compra de ações da Petrobras.

De acordo com a reportagem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu permitir o uso do FGTS na capitalização da Petrobras para explorar o petróleo da camada pré-sal.

A reportagem informa ainda que Lula decidiu que a União fará uma capitalização da Petrobras a fim de elevar sua participação nos lucros da empresa, que tendem a aumentar bastante com a exploração do pré-sal.

De acordo com a reportagem, o Palácio do Planalto acredita que a medida amenizará a crítica de prejuízo aos acionistas minoritários com a capitalização que a União fará na Petrobras.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u447190.shtml

Para entender a crise americana 4

16 de setembro de 2008
Falha "geológica" expõe sistema frágil
Abalo sísmico no mercado financeiro revela como o setor construi inovações e se expandiu em bases inconsistentes
Operações da banca privada sem fiscalização oficial ruem e dificultam avaliação exata das perdas, necessária para controlar colapso

GILLIAN TETT DO "FINANCIAL TIMES"
Nesta década, o sistema financeiro ocidental parece uma cidade do Terceiro Mundo, construída sobre uma falha geológica e crescendo em ritmo acelerado. Em teoria, seus bem remunerados habitantes sempre souberam que um grande terremoto era possível e chegaram até ocasionalmente a olhar através da lama para verificar as fundações dos edifícios.

Mas a maior parte dos financistas estava tão ocupada com a expansão de seus negócios que essas verificações de segurança em geral foram perfunctórias. E as pessoas pagas para monitorar as fundações -as autoridades regulatórias- encontraram dificuldades para realizar a tarefa em meio à neblina que o frenesi de construção e inovação do setor fazia levantar.

Agora, porém, o terremoto chegou, e com uma violência que poucos esperavam. E à medida que nomes como o do Lehman Brothers desabam numa nuvem de poeira, torna-se chocantemente óbvio até que ponto eram frágeis algumas das fundações das finanças modernas, tendo em conta as vastas atividades que sustentavam.

Em retrospecto, por exemplo, hoje parece loucura que as autoridades tenham um dia permitido a uma instituição como o Lehman operar nos últimos anos com nível de alavancagem de 35 vezes ou mais seu capital. Afinal, com tamanhas dívidas empilhadas numa base minúscula de capital, não é necessária uma grande deterioração nos preços dos ativos para causar pânico.

Mas ficou também dolorosamente evidente que a infra-estrutura logística que sustenta o moderno sistema financeiro é preocupantemente instável em parte porque foi montada ao improviso, por diversos protagonistas do setor privado.

Tomem por exemplo o mercado de CDS ("credit default swaps"), que movimenta US$ 62 bilhões. Grupos como a ISDA (Associação Internacional de Swaps e Derivativos) vêm trabalhando incansavelmente nos últimos anos para criar contratos legais que estipulem o que acontece quando a contraparte num contrato de CDS quebra. E nas últimas 48 horas a ISDA vem trabalhando com o Fed de Nova York a fim de implementar esses procedimentos no caso do Lehman.

Mas ainda não está claro, e isso é muito grave, se essas medidas bastarão para compensar o pânico. O mercado de derivativos se baseia em contratos privados e bilaterais que podem variar em termos de detalhes. Muitos bancos não têm recursos para enfrentar as dificuldades logísticas da liquidação de uma montanha de transações.

Na melhor das hipóteses, isso significa que o mundo do crédito poderia agora enfrentar semanas de incerteza; na pior, alguns mercados poderiam se congelar, criando reações em cadeia e tornando ainda mais difícil estabelecer o valor dos ativos de crédito problemáticos, no Lehman e outros.

Não surpreende que siga existindo incerteza quanto ao escopo exato dos ativos tóxicos do Lehman (as estimativas vão de US$ 40 bilhões a US$ 80 bilhões). Nem que as autoridades regulatórias agora lamentem seu fracasso em reforçar as fundações do setor de derivativos negociados privadamente.

É justo apontar que os bancos haviam criado planos, recentemente, para enxugar os contratos CDS e colocar essas atividades em uma Bolsa regulamentada, em lugar de depender de transações privadas bilaterais, sem fiscalização oficial. Mas essas reformas sensatas não se materializaram ainda, e já se tornaram necessárias, o que explica a corrosiva sensação de incerteza.

A boa notícia, claro, é que os acontecimentos estão acelerando o processo de reforma e forçando bancos e corretoras a considerar essas questões seriamente. Caso o sistema de derivativos consiga cambalear até a semana que vem sem congelar, no futuro ele parecerá mais confiável.

Ainda mais importante, as quebras e as fusões estão removendo parte da capacidade excedente e da alavancagem que vinham prejudicando o sistema financeiro. Essa é uma precondição essencial para a recuperação. De fato, existe uma boa chance de que, quando os historiadores narrarem a história, retratem a implosão do Lehman como o ponto mais baixo do grande choque do crédito em 2007/8.

No entanto, antes que uma verdadeira recuperação possa começar, há ainda um desdobramento necessário: os investidores têm de começar a crer que preços genuínos de liquidação surgiram para os ativos tóxicos que residem nas carteiras do Lehman e de outros.

E, embora os acontecimento possam acelerar essa limpeza, o momento crucial ainda não chegou em larga escala. Restam muita incerteza e opacidade.

Aguardem novos choques. Talvez ainda precisemos de muitos meses antes que os destroços de uma década de exageros financeiros sejam removidos.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi1609200820.htm

Entenda a crise americana 3

Como tudo começou 2
http://noticias.uol.com.br/economia/infografico/2007/08/03/ult4539u3.jhtm

Entenda a crise americana 2

Como tudo começou
http://www.estadao.com.br/interatividade/Multimidia/ShowEspeciais!destaque.action?destaque.idEspeciais=269

Para entender a crise americana 1

http://www.estadao.com.br/interatividade/Multimidia/ShowEspeciais!destaque.action?destaque.idEspeciais=783

Pena alternativa é 56 vezes mais barata que prisão

21/09/2008 Portal Terra
ARARAQUARA - Um levantamento de trabalho da Central de Penas Alternativas de São Paulo revela que o custo de um condenado que cumpre esse tipo de pena para o Estado é baixo. Cada um custa, em média, R$ 13,70 por mês. Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), o gasto de cada preso no regime fechado no Estado é de R$ 775 por mês.
O valor das penas alternativas se refere ao pagamento dos funcionários que cuidam dos processos e acompanham o cumprimento das medidas mais brandas definidas pela Justiça. Essa despesa é muito menor se comparada com a prisão convencional e com seus custos de três ou quatro alimentações diárias, segurança, limpeza e atendimentos médico, odontológico e judiciário.
Para o chefe do Departamento de Reintegração Social Penitenciário, em São Paulo, Mauro Rogério Bitencourt, esse tipo de pena vem gerando bons resultados.
- Quando o prestador cumpre a medida alternativa, ele deixa de ir parar na cadeia e, além de custar mais barato ao Estado, talvez, se ele terminasse atrás das grades, não se reintegrasse tão bem a sociedade- afirma.
Segundo a SAP, em São Paulo há 146 unidades prisionais, das quais 14 em regime semi-aberto. Juntas, elas abrigam cerca de 146 mil detentos.
http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/09/21/e210915463.html

Brasil vive a década da redução da desigualdade social, constata FGV

19 de Setembro de 2008
Flávia Villela Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A redistribuição de renda e o aumento da classe média foram as características principais do período de dez anos fechado em 2007. A constatação é do estudo “Miséria e a Nova Classe Média na Década da Igualdade”, divulgado hoje (19) pela Fundação Getulio Vargas.

No período, a classe média cresceu 15 pontos percentuais. Em 1992, 32,52% da população se enquadrava na classe média e esse contingente chegou a 47,06% em 2007. Nos quatro anos finais do período, o crescimento passou de 37,06% para 47,06%. Só em 2007, 1,5 milhão de pessoas saíram da linha de pobreza.

Para os técnicos da FGV, o resultado se deve ao bom desempenho da economia e da geração de emprego formal a partir de 2004.
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/09/19/materia.2008-09-19.7160397205/view

AMB divulga terceira e última "lista suja", totalizando 113 candidatos processados

19 de Setembro de 2008
Marco Antônio Soalheiro Repórter da Agência Brasil

Brasília - A pouco mais de duas semanas das eleições municipais, a Associação dos Magistrados Brasileiros ampliou hoje (19) a lista disponível no site da associação com o nome dos candidatos a prefeitos e vice-prefeitos, que respondem a processo na Justiça, de origem criminal ou eleitoral.

Além dos candidatos das capitais e de outros 26 municípios com mais de 200 mil eleitores, que se enquadram no critério, também passaram a constar no levantamento os nomes dos candidatos que respondem a processos em 79 dos 84 municípios que possuem entre 100 mil e 200 mil eleitores. Este foi o último acréscimo na lista até o pleito do próximo dia 5 de outubro.

Foram pesquisados nesta etapa 667 candidatos, dos quais 9,1% respondem a processo na Justiça. Ficaram nessa condição 61 candidatos de 45 cidades diferentes. Somando-se com os 37 candidatos da segunda lista e mais 15 da primeira, no total a relação foi finalizada com 113 nomes.

A pesquisa foi concluída a partir de consultas às bases de dados dos Tribunais Regionais Federais, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF). São computadas pela AMB apenas as ações movidas pelo Ministério Público.

Segundo a AMB, cinco municípios do Paraná - Cascavel, Colombo, Foz do Iguaçu, Guarapuava e São José dos Pinhais - ficaram de fora da relação porque o Tribunal de Justiça do estado não disponibiliza em seu site a consulta aos processos por nome da parte.

A divulgação da chamada "lista suja" dos candidatos que respondem a processos chegou a ser cogitada em junho pelo próprio TSE, mas o presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Britto, desistiu da idéia, embora tenha declarado, à época, disposto a “desembaraçar o acesso dos interessados a dados que estão nos registros da Justiça Eleitoral”. Posteriormente, a AMB assumiu a missão.

A medida, entretanto, foi criticada pelo presidente do STF, Ministro Gilmar Mendes. Segundo ele, uma lista desse tipo era "sujeita a graves injustiças".
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/09/19/materia.2008-09-19.1608868412/view

Quadro PNAD

http://www.destakjornal.com.br/fotos/429/190913.jpg

18 milhões de jovens estão fora da escola

Pesquisa também mostra redução do número de alunos de 15 a 24 anos entre 2006 e 2007
19/09/2008

Pesquisa anual do IBGE vê avanços em emprego e renda, mas revela queda no número de estudantes de 15 a 24 anos

Analfabetismo cai para 10%; taxa é uma das mais altas das Américas, pior que as da Bolívia, Suriname e Paraguai

Mais de 20% das residências têm acesso à internet; maioria dos trabalhadores contribui com a Previdência.

Mais de 18 milhões de brasileiros entre 15 e 24 anos não estão em nenhuma instituição de ensino, mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) 2007, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na faixa etária que vai dos 15 aos 17 anos, referente ao Ensino Médio, 1,8 milhão está fora da escola, o que representa 17,9% do total.

Entre os jovens de 18 a 24 anos, etapa de ingresso na faculdade, mais de 16,5 milhões não estão estudando (69,1% do total).
Além de apontar um grande contingente de jovens fora da escola, a Pnad de 2007 também mostra que houve redução no percentual de estudantes entre 15 e 24 anos.

Em 2006, 82,2% dos jovens entre 15 e 17 anos estudavam, ante 82,1% em 2007. No mesmo período, o percentual de estudantes entre 18 e 24 anos caiu de 31,7% para 30,9% (veja quadro).

Outro problema diz respeito à defasagem escolar. Entre os jovens de 15 a 17 anos que estudam, cerca de 30% ainda não deixaram o Ensino Fundamental. Calcula-se também que cerca de 60% dos jovens estudantes de 18 e 19 anos estão no Ensino Médio.

Mulheres na frente
A pesquisa do IBGE também mostra que as mulheres freqüentam as instituições de ensino por mais tempo do que os homens.

Em média, elas estudam por 7 anos, contra 6,6 dos homens. No geral, os brasileiros vão à escola por 6,8 anos.

lRenda cresce, mas em ritmo menor do que em 2006
O trabalhador brasileiro recebeu, em média, R$ 960 por mês em 2007. A renda cresceu pelo terceiro ano consecutivo, mas não alcançou o patamar dos R$ 1.011 de 1997.

Houve uma desaceleração do crescimento da renda, que aumentou 3,2% entre 2006 e 2007, ante 7,2% de melhora entre 2005 e 2006.

A Pnad 2007 mostra também que a renda ficou menos concentrada, embora a concentração ainda seja considerada alta pelo IBGE. Entre a população ocupada, os 10% com menor renda detiveram 1,1% do total de rendimentos em 2007. Na outra ponta, os 10% mais bem remunerados concentraram 43,2% do mesmo montante.

Informalidade
A parcela de trabalhadores com carteira assinada no país cresceu 6,1% entre 2006 e 2007, alcançando o número de 32 milhões de pessoas no ano passado, ou 35,3% do total de ocupados.

Apesar do crescimento, a Pnad identificou um contingente de 20,6 milhões de pessoas que têm vínculo empregatício, mas trabalham sem carteira, o que representa 22,7% dos ocupados.

Ainda segundo o levantamento, em 2007, existiam 19,2 milhões de pessoas trabalhando por conta própria, como camelôs e autônomos que não cumprem rotina de vínculo empregatício. Essas atividades ocupavam 21,2% dos trabalhadores brasileiros.

Maioria contribui com a previdência
Pela primeira vez desde 1992, quando a Pnad passou a utilizar a metodologia em vigor, o percentual de trabalhadores ocupados que contribuem para a Previdência ultrapassou a casa dos 50%. Em 2007, o número de contribuintes atingiu 46,1 milhões, ou 50,7% do total do país. Na comparação com 2006, a contribuição para o setor cresceu 5,4%. A Região Sudeste foi a que apresentou o maior percentual: 61,6%.

20% das casas brasileiras já possuem acesso à internet
Os dados da Pnad 2007 indicam que o país superou o índice de 20% de residências com acesso à internet.

De acordo com a pesquisa, pouco mais de 11,3 milhões de moradias brasileiras, ou 20,2% do total, têm computadores ligados à web. O número é quase três vezes maior do que o resultado constatado em 2001, de 4 milhões. Na pesquisa anterior, com dados de 2006, eram 16,9% as residências ligadas à rede.

A região mais privilegiada neste quesito é a Sudeste. Enquanto 34% das residências nos Estados de Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo possuem computador, 27,4% possuem acesso à internet.

Nas regiões Norte e Nor deste, o índice não chega a 10%. Apenas 8,2% das casas no Norte e 8,8% no Nordeste possuem acesso à rede mundial de computadores.
http://www.destakjornal.com.br/noticia.asp?ref=32208

Caixa: R$ 4 bi para financiar imóvel de classe média e alta

17/09/2008
A Caixa Econômica Federal tem R$ 4 bilhões disponíveis para financiar imóveis de qualquer valor destinados às classes média e alta, sem limite máximo de renda e com prazos de até 30 anos para pagar.
O cidadão pode financiar até 80% do valor de avaliação do imóvel. Neste ano a Caixa já emprestou R$ 5,9 bilhões com recursos da poupança.
Segundo o balanço, até dezembro, haverá recorde de empréstimos. A expectativa é financiar pelo menos 180 mil imóveis, ante 81 mil em 2007 e 51 mil em 2006.
Os juros variam de acordo com o tipo de financiamento e o valor do imóvel. No prefixado (juros definidos no contrato), as taxas variam entre 12,86% a 14,5%. Já no pós-fixado (em que há correção pelos juros e pela Taxa Referencial), os encargos vão de 9,4% a 12% ao ano. Na escolha da taxa prefixada, o prazo máximo é de 15 anos.
http://www.destakjornal.com.br/noticia.asp?ref=32100

ONU pede ‘reforma total’ da polícia brasileira

16/09/2008
Relatório do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) pede uma “reforma total” da polícia no Brasil. Entre as quase 50 sugestões apresentadas ontem, a entidade quer que cada disparo dado por um policial seja registrado e cada munição controlada. O texto pede também o fim do corporativismo.
As propostas fazem parte do relatório final de Philip Alston, relator do conselho, que visitou o país em novembro de 2007.
Um dos problemas centrais citados é o da impunidade de policiais. Segundo o relatório, apenas 10% dos homicídios no Rio e em São Paulo chegam à Justiça. Alston ataca ainda a lentidão do sistema judiciário.
http://www.destakjornal.com.br/noticia.asp?ref=32033

Só 1% escolhe candidato por suas propostas para a educação

Levantamento mostra educação em 4º lugar na lista dos principais problemas do país
16/09/2008
Apenas 1% da população brasileira leva em conta as propostas para o setor de educação na hora de escolher seus candidatos, mostra pesquisa do Ibope encomendada pelo projeto “Educar para Crescer”.
No total, só 11% dos entrevistados consideram que a educação é o principal problema do país, deixando o tema em 4º lugar na lista de prioridades, ao lado da saúde.
O levantamento ouviu mil pessoas, de 16 a 69 anos, de todas as classes sociais, em nove regiões metropolitanas, incluindo São Paulo e Rio.
Apesar de 69% acharem que a educação deve ser uma das três prioridades de investimento do governo, 68% declararam não saber o que a prefeitura está fazendo na área educacional.

Participação baixa
A pesquisa também identificou que “o brasileiro não chama para si a responsabilidade pela qualidade do ensino no país, tampouco participa ou se sente motivado a contribuir para a sua melhoria”.
Segundo o levantamento do Ibope, 63% da população declara não fazer nada pela educação do país, enquanto apenas 11% dizem ser ou ter sido voluntário na escola.

72% estão satisfeitos com nível do ensino
Pesquisa encomendada pelo projeto “Educar para Crescer” mostra que 72% estão satisfeitos com a qualidade do ensino. A maioria também aprova a escola do filho, atribuindo 7 de nota média (6,7 para as escolas públicas e 7,7 para as particulares).

A percepção da qualidade da educação está acima da realidade.
Para os entrevistados, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é de 5,5, quando, na verdade, é de 4,2. Segundo a pesquisa, o alto grau de satisfação é fruto “do desconhecimento dos principais problemas da educação”.
http://www.destakjornal.com.br/noticia.asp?ref=32020

Lei seca reduziu homicídios na capital, diz estudo da USP

Além de diminuir acidentes, nova legislação provocou queda no número de homicídios
16/09/2008
A lei seca, criada para conter o número de acidentes de trânsito provocados por embriaguez ao volante, já trouxe outro benefício para a cidade: a redução da taxa de assassinatos.
É o que aponta um levantamento feito pelo Departamento de Medicina Legal da Universidade de São Paulo. Na comparação entre julho de 2008, primeiro mês de vigência da legislação, e julho de 2007, houve uma queda de 29,4% no total de casos de homicídio na capital. Foram cerca de 25 mortes a menos.
Além disso, caiu a quantidade de mortos em acidentes automobilísticos por conta do consumo de álcool. Elas passaram de 55 para 35, uma variação de 36,3%.

Queda nos homicídios
Como nem sempre é possível fazer a medição da taxa alcoólica no sangue dos assassinos, o Instituto de Criminalística, que forneceu dados para a análise, mede a concentração de álcool nos corpos das vítimas. Estatisticamente é possível inferir que, quando alguém é assassinado embriagado, seu agressor também estava alcoolizado.
Para um dos coordenadores do estudo, o pesquisador Gabriel Andreuccetti, o fato de as pessoas deixarem de sair para beber ajuda a explicar a diminuição de homicídios. “Como há menos pessoas ingerindo álcool, a quantidade de vítimas de homicídio tende a diminuir.”

Ministro agora quer teste para detectar droga ao volante
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou ontem em São Paulo que solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) um estudo para verificar a possibilidade de se criar um meio de detectar o consumo de drogas psicoativas por motoristas, como já ocorre com as bebidas alcoólicas.
Também existe a intenção de criar uma regulamentação para coibir o consumo dessas substâncias durante a condução de automóveis. “Pode haver casos em que a pessoa associe bebida alcoólica e algum tipo de droga”, disse o ministro.
De acordo com ele, a Anvisa deve apresentar um estudo de como aperfeiçoar alguma norma legal já existente em torno do assunto ou propor iniciativas inovadoras para lidar com o problema.
Temporão destacou ainda os aspectos positivos da lei seca. Para ele, as novas regras devem trazer “mudanças nos hábitos” e criar “uma nova consciência”.
http://www.destakjornal.com.br/noticia.asp?ref=32018

Por R$ 7,70, 23 são esmagados na Indonésia

terça-feira, 16 de setembro de 2008
RAMADÃ
DA ASSOCIATED PRESS
Ao menos 23 pessoas morreram esmagadas ontem na tentativa de receber o equivalentes a R$ 7,70 doados por um negociante de carros em Pasuruan, a 800 km de Jacarta, Indonésia. A maioria das vítimas era de mulheres.
A oferta, feita durante o Ramadã (mês sagrado islâmico), era o "zakat" -pilar religioso segundo o qual quem tiver meios deve doar uma fração de sua riqueza aos mais pobres.
O doador está sob proteção policial para evitar retaliações. Uma pessoa tinha morrido no ano passado em tumulto semelhante provocado por ele.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft1609200813.htm

Pra turma do LHC - PIRATAS VIRTUAIS

15 de setembro de 2008
Piratas virtuais gregos invadiram o segundo maior detector que compõe o superacelerador de partículas LHC (Grande Colisor de Hádrons, na sigla em inglês), a maior máquina já construída. Eles danificaram arquivos do sistema e colocaram em xeque a segurança do projeto.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/corrida/cr1509200803.htm

Poderoso casal

15 de setembro de 2008
Angelina Jolie e Brad Pitt foram eleitos os atores mais poderosos do mundo pela nova edição do "Guinness Book", o Livro dos Recordes, que vai ser lançada nesta semana. A publicação também afirma que o ator Samuel Jackson bateu um novo recorde de maior faturamento -US$ 7,42 bilhões por 68 filmes.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/corrida/cr1509200801.htm

Viva o Speedy!!! :-P

Internet rápida do país é uma das mais lentas do mundo
Estudo feito por universidades européias colocou o país na 38ª posição entre 42 pesquisados
15/09/2008

Estudo sobre a qualidade da internet de banda larga, realizado em 42 países, colocou o Brasil na 38º posição, à frente apenas de Chipre, México, China e Índia.

Nenhuma outra nação da América do Sul entrou no ranking, produzido pelas universidades de Oxford e Oviedo a pedido da Cisco, fabricante de equipamentos de comunicação de dados.

O estudo utilizou os resultados de 8 milhões de testes feitos pelo site Speedtest.net, que verifica a qualidade da internet rápida para o consumidor.

Cada país recebeu uma nota de 0 a 100, dependendo da qualidade dos itens avaliados. Segundo pesquisadores, um país precisa ter, no mínimo, 35 pontos para que os internautas façam uso adequado dos aplicativos que existem hoje na internet, como oYouTube. O Brasil fez apenas 13. “Estamos pior do que gostaríamos”, disse Pedro Ripper, presidente da Cisco do Brasil, a O Estado de S.Paulo.

A qualidade do serviço depende da infra-estrutura das empresas. No Brasil, a maioria dos contratos garante só 10% da velocidade contratada.
http://www.destakjornal.com.br/noticia.asp?ref=31965

domingo, 14 de setembro de 2008

Conheça o passo-a-passo para conseguir uma vaga numa universidade americana

Estude nos Estados Unidos
Conheça o passo-a-passo para conseguir uma vaga numa universidade americana
Publicada em 10/09/2008 às 17h48m
Marta Reis - O Globo Online
RIO - Conseguir uma vaga num curso de graduação ou pós-graduação em uma instituição americana exige uma série de requisitos, certificados e esforços que muitos estudantes desconhecem. Primeiramente é preciso saber onde encontrar as informações necessárias para dar início ao processo. Uma dica legal: marque uma consulta, que pode ser feita pessoalmente ou pela internet, com a Comissão Fulbright (www.fulbright.org.br) , órgão binacional para estudos nos EUA que está completando 50 anos. Ela pode te ajudar a montar um cronograma para pleitear uma vaga no país. Muitas instituições oferecem vagas, mas não é simples conseguir.

As consultas da Fulbright são gratuitas e orientam os candidatos, por exemplo, na escolha do estado, da cidade e das instituição que melhor se adaptem ao perfil do aluno. Afinal, não é só a universidade que precisa gostar do aluno, a adaptação ao local de estudo e ao modelo educacional americano são fundamentais para uma experiência bem-sucedida. Outra opção é acessar o site www.educationusa.org.br . Lá é possível encontrar, por exemplo, os sites das mais de 3.600 instituições de nível superior do país. O processo de admissão para as faculdades comunitárias (community college) costuma ser menos rigorosos do que para as universidades e faculdades tradicionais.

"O contato direto com o departamento de admissão da universidade pode beneficiá-lo. (R. Moriconi, da Fulbright)"

- Num primeiro encontro, em grupo, explicamos como funciona o processo de admissão para graduação e pós. Depois, as consultas passam a ser individuais e nelas orientamos o candidato na escolha das universidades, no preenchimento dos formulários, e assim por diante, até o momento dele estar pronto para viajar - esclareceu Rita Moriconi, coordenadora nacional para estudo nos EUA da Fulbright, durante a feira anual Education USA, que reuniu, nesta segunda-feira, universidades americanas, num hotel do Rio de Janeiro.

Veja o passo-a-passo para conseguir uma vaga de graduação

Veja o passo-a-passo para conseguir uma vaga num curso de pós.

De acordo com Rita, a escolha das universidades é um dos passos mais importantes. Ela recomenda que o candidato liste de três a sete nomes, no máximo, para requerer o formulário para pedido de admissão (application form).

- É interessante que eles entrem em contato com o departamento de admissão. Essa relação direta pode beneficiá-lo, pois permite que a universidade o conheça melhor - completa Rita

O próximo passo, segundo Freddy Miranda, da Iowa State University of Science and Technology, que também marcou presença na Education USA, é prestar bastante atenção nos documentos exigidos por cada instituição, porque o que é necessário para uma, pode não ser para outra.

Leia mais: Crise econômica nos EUA não diminui a oferta de bolsas para brasileiros

- Muitas faculdades não exigem que o candidato brasileiro faça o SAT (Scholastic Aptitudee advanced), espécie de vestibular americano. Aqui em Iowa, por exemplo, uma boa nota no Toefl (exame de proficiência na língua inglesa para estrangeiros) e um plano de estudo interessante são mais importantes do que um relatório detalhado do desempenho acadêmico do candidato - esclarece Miranda, que faz parte do conselho de admissão da universidade.

"Também contam pontos ter participado de atividades extra-curriculares, como trabalho voluntário e esporte (P. Alice, da Bryant)"

Para Priscilla Alice, diretora de recrutamento da Bryant University, localizada em Rhode Island, o candidato deve provar que consegue agüentar o ritmo de estudo da instituição e ter inglês fluente.

- Também contam pontos na Bryant ter participado de atividades extra-curriculares, como trabalho voluntário e equipes de esporte. No entanto, para conseguir uma bolsa, o que pesa mais nessa balança é o desempenho acadêmico. Muito mais do que a condição financeira do estudante - explica ela.

*Os links estão na página
http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2008/09/10/conheca_passo-a-passo_para_conseguir_uma_vaga_numa_universidade_americana-548168493.asp

Neurocirurgião dá dicas sobre medicina

'Voz da Experiência
'Tudo na vida são '10% talento e 90% de esforço', diz Paulo Niemeyer

O Globo
RIO - Este ano, o médico Paulo Niemeyer completa 33 anos de profissão, nas palavras dele, em "constante aprendizado". E sua dica para quem almeja exercer a medicina é resumida em uma palavra, repetida três vezes: "Estude, estude, estude". Dedicação, para um dos mais respeitados neurocirurgiões do país, é a receita para o sucesso profissional. Dividindo-se atualmente entre seu consultório na Clínica São Vicente e a Santa Casa de Misericórdia, ele recebeu a Megazine entre uma cirurgia e outra. Filho de um também renomado neurocirurgião, de quem herdou o nome, ele afirma não ter tido dificuldades para optar pela carreira. "Não me imagino fazendo outra coisa. Quem quer medicina não pode esperar ganhar muito dela, ao contrário; quem quer ser médico tem que dar muito de si", diz.

Leia mais: Informações sobre o curso de medicina e o mercado de trabalho

Quanto tempo é necessário para se formar um neurocirurgião? (Alex Nimaschin)
PAULO NIEMEYER:Sem querer desanimar os estudantes, demora pelo menos 20 anos. São seis anos de faculdade e cinco de residência, mas, nesse tempo, você viu muita coisa, mas fez muito pouco. Ainda leva mais uns dez anos para aprender. É uma especialidade que exige um longo treinamento, por ser muito complexa.

Gostaria de saber se as universidades públicas realmente promovem uma formação melhor e se isso faz uma grande diferença, futuramente, no mercado de trabalho (Caio Fernandes)
NIEMEYER: A faculdade ajuda, mas o sucesso na profissão vai depender do estudo, do empenho. A pessoa pode estar numa faculdade boa e não aproveitar, enquanto outra pode estar numa faculdade mediana e usufruir de tudo que ela proporciona. Acredito que as públicas têm mais recursos, uma vez que elas, particularmente, $êm uma forte ligação com a pesquisa. Mas o sucesso, certamente, vem do interesse de cada um.

"A faculdade ajuda, mas o sucesso na profissão vai depender do estudo, do empenho"

O que é necessário para ser um bom médico? Ser um bom profissional está relacionado a algum dom ou seria apenas esforço? É verdade que o estudante de medicina não tem vida, só vive para estudar? (Mariana Impagliazzo)
NIEMEYER: Tudo na vida são 10% de talento e 90% de esforço. Na medicina é igual. Para ser um bom médico, você tem que ser muito esforçado, trabalhar muito, estudar muito. Não tem outro jeito. Este mito de que o médico não tem vida é relativo: se você gosta muito da medicina, ela vai ser sua vida e você será um médico feliz. Mas, realmente, é uma fase que exige muita dedicação e exclusividade.

Vou prestar vestibular este ano para medicina e gostaria de saber o que é mais difícil na profissão e qual o maior desafio para quem $de entrar na faculdade. (Tayane Chaul)
NIEMEYER: O maior desafio para o estudante de medicina é escolher a área de atuação. É comum o estudante gostar de tudo. A escolha, na verdade, vai depender do temperamento de cada um. O importante é afastar o que não se quer fazer primeiro e, por eliminação, chegar à especialidade de que se gosta mais. $, os estudantes descobrem logo se querem ou não ser cirurgiões...

Quais as especialidades mais atrativas, considerando o mercado de trabalho? (Regina Coelho)
NIEMEYER:Todas as especialidades têm demanda. Para ter sucesso na medicina, é preciso diferenciação. Muitas vezes, o recém-formado sai da faculdade, monta um consultório e começa a trabalhar. E aí começa a ganhar dinheiro como um profissional experiente, mas fica acomodado nesta situação e perde ao não se especializar, se diferenciar no mercado. Para ter sucesso, é importante se dedicar ao estudo, fazer uma pós-graduação. O médico pode ser bem-sucedido em qualquer especialidade.

Qual a sua opinião sobre a carreira para um recém-formado, do ponto de vista do cargo em instituições públicas, condições de trabalho e a necessidade de atualização. Vale a pena $médico na atualidade e no Rio de Janeiro? (Gus Vidal)
NIEMEYER:Vale a pena ser médico, sim. A medicina é uma profissão em constante evolução. Tem uma série de dificuldades, mas uma série de vantagens. O serviço público não deve ser uma meta para o médico, que deve encará-lo como uma passagem, a não ser que ele tenha a intenção de fazer uma carreira universitária. Obviamente, é importante passar pelo serviço público, pela questão da prestação de serviço à sociedade e retribuição a ela pelo conhecimento que lhe foi dado. O meu trabalho na Santa Casa me traz uma grande satisfação pessoal.

O senhor acha que o fato de a residência não ser obrigatória para o exercício da medicina no Brasil faz com que o mercado receba profissionais malpreparados? Isso baixa o nível da medicina praticada no país? (Renato Berger)

NIEMEYER: A residência é muito importante e fundamental para quem $fazer cirurgia, uma vez que você tem que operar sob supervisão. E é difícil passar, é praticamente um segundo vestibular, mas deve ser o objetivo de todos, porque quem não faz residência fica com uma formação deficiente. Não é um problema com uma solução imediata, mas uma delas seria a redução do número de escolas de medicina. O número de formandos é maior do que as vagas ofereci$ para residentes e, às vezes, maior até do que a demanda nas grandes cidades. As associações médicas têm lutado pela redução do número de faculdades por causa disso.

"O maior desafio para o estudante de medicina é escolher a área de atuação"

A medicina é uma carreira que, entre outras coisas, exige preparo psicológico, já que, muitas vezes, o médico é obrigado a lidar com a morte de seus pacientes. Um estudante que aspira ao curso de medicina deve possuir uma certa frieza para não sofrer com essas ocasiões? (Ralph Guichard)
NIEMEYER: Com o dia-a-dia da profissão, o médico vai aprendendo a se proteger, porque a relação com o paciente tem que ser profissional, não emocional. Então, ele vai sentir a perda de um paciente porque nenhum profissional dedicado gosta de perder um paciente. O médico tem sempre um sofrimento, mas ele é relativo, muito mais relacionado à frustração de não ter resolvido aquele caso do que pela perda de um ente, como a família sofre. Com $amadurecimento, isso se resolve.

A relação médico-paciente está caminhando para o modelo impessoal do caixa eletrônico: insere o cartão, digita a queixa, recebe a prescrição. O aparelho formador do médico, capacitando técnicos, mas se esquecendo de desenvolver atitudes, não precisa ser mudado? (José Teixeira)
NIEMEYER: Essa relação vai depender muito do próprio médico. Se ele tratar a pessoa como um paciente e não como um freguês, ele vai ter uma boa relação. É difícil ensinar isso na escola, isso se aprende com o exemplo de colegas mais velhos, na residência e com a própria educação do médico. É uma tendência, mas pode ser amenizada se o profissional tiver a consciência de manter uma relação mais humana.
http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2008/04/21/tudo_na_vida_sao_10_talento_90_de_esforco_diz_paulo_niemeyer_no_voz_da_experiencia_-426983574.asp

Educação deverá ter R$ 10 bilhões a mais no próximo orçamento da pasta

14/09
12h03 Estão previstos para a área R$ 41, 5 bilhões em 2009. O valor supera em R$ 10 bilhões o orçamento deste ano, que foi de R$ 31, 2 bilhões. A proposta do orçamento da União ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional.
http://www.agenciabrasil.gov.br/

A semana de cada um

domingo, 14 de setembro de 2008

CÉU

Juliana Paes se casou com o empresário Carlos Eduardo Baptista

Sandy se casou com o violinista Lucas Lima

Governo dos EUA dá socorro de até US$ 200 bilhões para a Fannie Mae e a Freddie Mac, empresas de crédito imobiliário

Roger Federer e Serena Williams, que voltou ao topo do ranking, vencem o Aberto de Tênis dos EUA

PIB cresceu 6,1% no segundo trimestre, e investimentos do setor produtivo, 16,2%

O primeiro acionamento do superacelerador de partículas LHC, que pretende reproduzir o Bing Bang, foi considerado um sucesso pelos cientistas

Petrobras anunciou que as reservas estimadas para o campo de Iara, na bacia de Santos, podem chegar a 4 bilhões de barris de petróleo e gás natural; ações da empresa subiram 10%

Lula bate recorde de avaliação, com 64% de ótimo ou bom

INFERNO

De cada dez instituições de ensino superior no Brasil, três tem nível considerado inadequado pelo Ministério da Educação

Juiz decreta falência da Vasp

O guitarrista da banda Oasis, Noel Gallagher, foi hospitalizado após ter sido agredido durante show em Toronto

Só 16,3% dos pedidos de troca de operadora sem mudança de número foram atendidos desde o início do mês

Gil Rugai, o ex-seminarista acusado de matar o pai e a madrasta, volta para a cadeia após desrespeitar liberdade provisória

O jogador Dodô é suspenso por doping até novembro de 2009

O Lehmam Brothers, o quarto maior banco de investimento dos EUA, teve prejuízo de US$ 3,9 bilhões, a maior perda nos seus 158 anos

Em pleno inverno, São Paulo teve a temperatura mais alta do ano, 33,5C

A ginasta Jade Barbosa afirmou que competiu na Olimpíada com séria lesão no punho, que tomou altas doses de antiinflamatório proibido pela Anvisa e que foi proibida de beber água; confederação nega

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/corrida/cr1409200803.htm

Manchetes - Folha de S. Paulo

domingo, 14 de setembro de 2008

Segunda, 8.set
EUA intervêm para salvar gigantes do setor imobiliário

Terça, 9.set
Socorro dos EUA anima Bolsas, mas Bovespa cai

Quarta, 10.set
Bolsa acumula perda de 24% no ano

Quinta, 11.set
PIB cresce 6% com investimento recorde

Sexta, 12.set
Aprovação a Lula bate recorde histórico

Sábado, 13.set
Marta lidera e Kassab sobe em SP

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/corrida/cr1409200802.htm

Crise na Bolívia ferve e gás para o Brasil entra na mira

domingo, 14 de setembro de 2008

De um lado, o governo Evo Morales, recém-ratificado nas urnas com mais de dois terços dos votos e com a intenção de levar a consulta popular uma nova Constituição. Do outro, a elite dos departamentos mais ricos da Bolívia, que pleiteia autonomia para administrar seus abundantes recursos naturais e cujos governos também foram referendados em agosto.

No meio, o Brasil, que depende amplamente da Bolívia para suprir seu consumo de gás.

O conflito boliviano, que se arrasta há tempos, se acirrou na última semana, com os oposicionistas radicalizando as ações contra o governo. Nos cinco departamentos onde estão no poder, tomaram aeroportos, prédios governamentais e, crucial para o Brasil, danificaram instalações de gás.

Na quinta, chegou a ser cortado por horas o fornecimento de 50% dos 31 milhões de metros cúbicos diários que o Brasil recebe. O problema foi sanado, mas o governo Lula mantém um plano de contingência, que inclui o fechamento de termelétricas e o uso de outros combustíveis na indústria.

Já para a Bolívia, o mais grave foi a morte de ao menos 14 pessoas em Pando em conflito entre opositores e camponeses. Na sexta, o governo decretou estado de sítio no departamento amazônico. Com o cabo-de-guerra político entre presidente e governadores instaurado, não há como prever quando a temperatura vai arrefecer.

A crise resvalou ainda na diplomacia. Morales expulsou o embaixador dos EUA, acusando-o de conspirar contra seu governo. Solidário, Hugo Chávez replicou a expulsão na Venezuela. Disse ainda que apoiaria "qualquer movimento armado" para defender Morales.

O comentário não foi bem-vindo. As Forças Armadas bolivianas, até então silenciosas, disseram que não permitirão que nenhuma força estrangeira pise seu território.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/corrida/cr1409200801.htm

Mesmo assim, a Argentina se sai melhor nos exames internacionais...

07.09.08
Choro por ti, Argentina
por Renata Cafardo

Estive em Buenos Aires na semana passada e conheci uma escola de ensino básico em um bairro pobre da cidade. Fora a estrutura muito precária (que comentarei mais adiante neste post), o estabelecimento portenho me ensinou muito sobre a educação na Argentina. A escola, que atende cerca de mil crianças e adolescentes, não é essencialmente pública nem essencialmente privada, como temos por aqui. É mantida por uma fundação, mas os professores são pagos pelo governo e as famílias ainda contribuem com cerca de 100 pesos por mês, por aluno.

Essa forma híbrida de financiamento na educação existe também no Chile. Por conta de um seminário sobre ensino médio, promovido pelo Unicef em Buenos Aires, um pequeno grupo de jornalistas brasileiros pôde conversar com a ministra chilena da educação, Mónica Jimémez. Ela contou que o país passa atualmente por uma crise, justamente em virtude dos três modelos educacionais que coexistem no Chile desde a ditadura de Augusto Pinochet.

Lá há a escola pública (sempre municipal), a particular, e a particular subsidiada. Esse terceiro tipo, que representa cerca de 50% do total, é criticado por movimentos estudantis e sindicatos de professores, que saíram às ruas para protestar nos últimos meses. A escola é uma entidade privada, mas recebe cerca de US$ 100 por aluno, por mês, do governo federal. Pais também contribuem em algumas delas.

Neste ano, o governo chileno editou um projeto de lei para tentar regulamentar esse modelo, exigindo que as instituições tenham apenas caráter educacional, apliquem seus lucros somente na escola, entre outras coisas. Os críticos, no entanto, querem o fim desse tipo de escola e defendem ensino público e gratuito para todos. A lei deve ser votada no fim do ano.

Apesar da crise, o Chile é exemplo de educação na América Latina. Seus alunos, no últimos anos, têm melhorado seus desempenhos em exames internacionais, como o Pisa. Se saem melhor que brasileiros e argentinos.

Nossos vizinhos - que tradicionalmente valorizam a cultura e a educação - infelizmente têm sofrido os efeitos da crise econômica na Argentina, que se arrasta há anos. Professores ganham menos de R$ 1 mil; escolas sofrem com o abandono e a falta de recursos.

A que visitei tinha teto com telha aparente, sem forro. Mesmo no frio de 5 graus de Buenos Aires, a sala de aula parecia um forno. Cadeiras e mesas de madeira há décadas pediam um restauro. Lousas também velhas e ainda pequenas demais. Crianças sem qualquer tipo de merenda. Choro por ti, Argentina.
http://blog.estadao.com.br/blog/renata/

Entenda os protestos da oposição na Bolívia


10 de setembro de 2008
Crise no país ameaça exportação de gás natural para seus vizinhos, entre eles o Brasil

LA PAZ - A Bolívia é palco há semanas de violentos protestos nos departamentos (Estados) do leste, que ameaçam a exportação de gás para seus vizinhos, entre eles o Brasil. Veja a seguir uma série de perguntas e resposta sobre a crise:

Por que a oposição está protestando na Bolívia?

A oposição na Bolívia quer que o presidente Evo Morales volte atrás em sua decisão de cortar os repasses para os departamentos do dinheiro obtido com impostos sobre gás e petróleo. O presidente diz estar usando o dinheiro para custear uma pensão para os idosos do país. Os departamentos argumentam que são responsáveis pela produção da maior parte das commodities que geram o imposto e, por isso, deveriam ser mais beneficiados por eles, para que possam investir na melhoria da condição de vida de suas populações.

Os protestos também são contra a nova Constituição, cujo texto foi aprovado no fim do ano passado sem o apoio da oposição. O texto da Carta Magna dá mais poder aos indígenas bolivianos - que representam 60% da população do país, de acordo com o último censo - e confirma a nacionalização dos recursos naturais. Segundo o analista da BBC James Painter, a Constituição ameaça os negócios e as elites agrárias do departamento de Santa Cruz - onde vive 25% da população boliviana. As propostas para limitar as posses de terra e promover a reforma agrária provocaram fortes reações dos latifundiários locais. Para que entre em vigor, o texto ainda precisa ser aprovado em um referendo, que foi convocado por Evo Morales para dezembro.

Onde os protestos estão acontecendo?

Os departamentos bolivianos de Tarija, Santa Cruz, Beni, Pando e Chuquisaca (que juntos foram a região conhecida como "Meia Lua") pleiteiam maior autonomia e têm sido palco há meses de protestos contra Morales. Eles ficam no leste da Bolívia e são os departamentos mais ricos do país, graças principalmente à produção de gás e soja. O departamento de Tarija, por exemplo, possui mais de 80% das reservas de gás bolivianas. O oeste da Bolívia, onde vive a maior parte da população indígena, é a região em que o presidente conta com mais apoio.

Como a oposição vem protestando?

Nas últimas semanas, os manifestantes vêm bloqueando estradas e tomando aeroportos e estações de trem. Também ocorreram bloqueios nos postos de fronteira com o Brasil. As pessoas têm sido impedidas de ir de um país para o outro, e o bloqueio também impede o fluxo normal de mercadorias.

Os manifestantes também têm realizado violentos protestos, freqüentemente entrando em choque com forças de segurança. Isso tem forçado escolas, estabelecimentos comerciais e repartições públicas a fechar as portas. Mas o protesto mais temido pelos brasileiros é a possível interrupção no envio de gás boliviano ao Brasil. No dia 9 de setembro, uma instalação de produção de gás foi tomada pelos manifestantes e, no dia seguinte, uma explosão atingiu um gasoduto, provocando um corte de 10% no envio de gás para o território brasileiro, de acordo com autoridades bolivianas.

Qual é o impacto de uma interrupção no fornecimento de gás boliviano?

Só o Brasil recebe diariamente cerca de 31 milhões de metros cúbicos de gás boliviano. A Argentina, outros 2,5 milhões de metros cúbicos. "Seria grave se o fornecimento de gás boliviano fosse interrompido", disse à BBC o economista Martín Krause, do Centro de Investigação de Instituições e Mercados da Argentina. "No Brasil, a indústria de São Paulo seria afetada e, na Argentina, fábricas e residências." Cerca de 75% do gás consumido pela indústria paulista é fornecido pela Bolívia. Mas não só os vizinhos da Bolívia seriam afetados por uma interrupção - o próprio país andino pode sofrer prejuízos, já que lucra US$ 2 bilhões por ano com as exportações.

Quais são as implicações políticas dos protestos para Evo Morales?

O presidente saiu vitorioso em um referendo revogatório realizado em agosto de 2008, sendo reconduzido ao cargo pelo voto popular. A votação mostrou a força política de Morales e deu fôlego para o presidente seguir em frente com as reformas que julga necessárias para beneficiar os mais pobres na Bolívia. Mas o mesmo referendo reconfirmou no poder governadores dos departamentos dominados pela oposição.

A Bolívia tem um longo histórico de governos instáveis e organizações civis fortes que pressionam o Estado para que atenda suas exigências, e não está claro se Morales conseguirá resistir a essa pressão. "Na Bolívia, estamos acostumados com os precipícios, mas dizem que sempre voltamos para trás quando chegamos à beira", disse Rosanna Barragan, historiadora e diretora do Arquivo de La Paz. Para ela, a situação atual representa uma das piores crises internas já vividas pelo país.

BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
http://www.estadao.com.br/internacional/not_int239526,0.htm

Laerte e possibilidades de ponto de vista


O mundo não acabou!

domingo, 14 de setembro de 2008
+ Marcelo Gleiser
O mundo não acabou!
A verdadeira missão do LHC é manter vivo um campo de pesquisa

Na madrugada de quarta-feira passada, o LHC, o gigantesco acelerador de partículas nos arredores de Genebra, na Suíça, passou por seu primeiro teste. Um feixe de prótons viajou em torno do anel de 27 km de circunferência a uma velocidade próxima à da luz, completando cerca de 11 mil voltas em um segundo. Em alguns meses, quando o LHC estiver funcionando para valer, dois feixes de prótons correrão em sentidos opostos e colidirão de cabeça dentro de enormes detectores. Essas colisões terão energias jamais atingidas na Terra: apenas durante os primeiros instantes após o Big Bang, o venerável evento que deu origem ao cosmo, as partículas colidiam constantemente com tal energia. Por isso, o LHC é chamado de "máquina do Big Bang". Toda nova tecnologia gera um misto de expectativa e medo, especialmente quando quebra novas barreiras do conhecimento, como é o caso do LHC. No século passado, o mesmo ocorreu antes do teste da primeira bomba atômica, no deserto de Álamo Gordo: cálculos indicavam que existia uma probabilidade mínima de a explosão rasgar a atmosfera, possivelmente acelerando a extinção da vida no nosso planeta. O teste veio, a explosão ocorreu, o mundo não acabou. No caso do LHC, bem mais inofensivo, o medo vem da possibilidade de miniburacos negros serem gerados durante as colisões. Dada a reputação nefasta desses objetos astrofísicos, especulações pipocaram em blogs do mundo inteiro: será que esses buracos negros irão crescer e tragar a Terra inteira? Será que esses físicos finalmente conseguirão acabar conosco? Vários processos foram abertos, tentando bloquear a operação do LHC. Felizmente, foram rejeitados por juízes que, se não conhecem a física, ao menos obtiveram boa consultoria a respeito. Como garante a equipe de segurança do próprio Cern, o laboratório onde fica o LHC, não há qualquer perigo de que algo assim ocorra (public.web.cern.ch/Public/en/LHC/Safety-en.html). Os miniburacos negros que podem ser produzidos no LHC evaporam em frações de segundo, sendo incapazes de qualquer efeito macroscópico. Na natureza, raios cósmicos também atingem energias altíssimas e podem, a princípio, produzi-los. Apesar de sermos constantemente bombardeados por raios cósmicos, ainda estamos aqui. Mais interessante do que as supostas ameaças é a sociologia do experimento. Dezenas de países e milhares de cientistas do mundo inteiro contribuíram para a construção do LHC. A física de partículas experimental é hoje uma atividade internacional. Os Estados Unidos, que dominarão a pesquisa nesse campo enquanto o LHC não estiver operando plenamente, entraram com mais de US$ 500 milhões no projeto. No total, o LHC custou em torno de US$ 8 bilhões. Seria trágico se nada muito extraordinário fosse encontrado. Existem várias previsões teóricas do que pode ser encontrado, algumas realistas e outras bem especulativas (como os miniburacos negros). Se apenas o mais "mundano" for visto, como o bóson de Higgs, a partícula que presumivelmente determina a massa de todas as outras partículas de matéria, o LHC terá servido para confirmar o que já era esperado. Mesmo que essa confirmação seja um feito espetacular, será como beber champanhe choco. A verdadeira missão do LHC é manter vivo um campo de pesquisa que, devido aos seus enormes custos, fica cada vez mais difícil de justificar ao público. De minha parte, torço para que não só o Higgs seja descoberto como para que algo inesperado ocorra. Nada como uma boa surpresa para atiçar a curiosidade humana. E a natureza, sem dúvida, é cheia delas.

MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor do livro "A Harmonia do Mundo"
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1409200803.htm

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Federais dominam ranking das melhores universidades do Brasil

Ensino superior
Federais dominam ranking das melhores universidades do Brasil, segundo novo conceito do MEC
Publicada em 08/09/2008 às 15h16m O Globo Online
RIO - As universidades federais ocupam nove dos dez primeiros lugares no ranking do Índice Geral de Cursos (IGC), novo indicador criado pelo Ministério da Educação (MEC) para avaliar a qualidade das instituições de ensino superior. O índice foi divulgado em valores contínuos (que vão de 0 a 500) e em faixas (de 1 a 5). No país, a universidade que obteve a maior pontuação foi a federal de São Paulo, a Unifesp, com 439 pontos. O índice foi apresentado duas semanas depois do reitor da Unifesp ter pedido demissão devido a suspeitas de mau uso do cartão corporativo . A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na sétima posição, foi a mais bem colocada no Rio, com 392 pontos. A PUC do Rio é a primeira universidade privada a aparecer no ranking, na 9ª posição, com 385 pontos.

Confira o ranking das 10 melhores do Brasil *
Veja a tabela dos IGC das universidades*
Veja a tabela dos IGC dos Centros Universitários*
Veja os IGC das faculdades isoladas*

Cerca de 30% das universidades brasileiras encontram-se nas faixas 4 e 5, as mais altas do IGC. A faixa que concentrou o maior número de universidades foi a 3, com 63,1% das instituições, enquanto 5,1% apareceram na 2. A notícia boa é que nenhuma das instituições foi classificada na faixa 1, considerada a mais baixa. As instituições que aparecem sem nota ainda não tiveram o seu indicador calculado. USP e Unicamp não aparecem no ranking por não terem se submetido ao Enade. A ausência das universidades foi lamentada por Haddad.

Os números variam bastante na avaliação referente aos Centros Universitários. Apenas apresentam 9% de suas unidades com IGC 4 e 5, enquanto entre faculdades isoladas, integradas e outras, essa proporção é de 5%. Ao todo, 173 universidades, 131 centros universitários e 1.144 faculdades isoladas, integradas e outros tiveram seu IGC apresentado, em valores contínuos (que vão de 0 a 500) e em faixas (de 1 a 5). As instituições públicas estão mais bem posicionadas, reunindo o maior percentual de IGC 4 e 5: 35,5%. Entre as instituições privadas, essa proporção é de 4,9%.

Para calcular os índices, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do MEC, utilizou a média dos Conceitos Preliminares de Curso (CPCs) da instituição - componente relativo à graduação - e o conceito fixado pela Capes para a pós-graduação. A média dos conceitos dos cursos é ponderada pela distribuição dos alunos entre os diferentes níveis de ensino (graduação, mestrado e doutorado

Região Sul é a mais bem avaliada
Do total de 1.837 instituições cadastradas, em 2008 no MEC, 78,8% tiveram seu Índice Geral de Cursos divulgado. No País, instituições públicas são as que reúnem maior percentual de IGC 4 e 5: 35,5%. Entre as instituições privadas, essa proporção é de 4,9%. A Região Sul é a que concentra maior percentual de instituições com IGC máximo: 11,3% têm IGC igual a 4 ou 5. A seguir vêm as Regiões Sudeste, onde 8,8% das instituições têm IGC 4 e 5, Nordeste (7% de instituições com IGC 4 e 5), Centro-Oeste (3% das unidades com indicadores máximos) e Norte (0,9% de instituições com índice 4 e 5).

Para esta primeira divulgação do IGC, foram utilizados os Conceitos Preliminares de Curso (CPCs) referentes às edições do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) no período de 2005 a 2007. O CPC considera, além de resultados de avaliação de desempenho de estudantes, infra-estrutura e instalações, recursos didático-pedagógicos e corpo docente. A nota da Capes é referente à avaliação do triênio de 2004 a 2006. O IGC de cada IES do Brasil será divulgado anualmente pelo Inep/MEC, sempre em momento imediatamente posterior à divulgação dos resultados do Enade e do CPC.

Leia mais:
Mais de 500 cursos de graduação do país são reprovados pelo MEC*

*Os links não puderam ser copiados. Acesse os infográficos em http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2008/09/08/federais_dominam_ranking_das_melhores_universidades_do_brasil_segundo_novo_conceito_do_mec-548127764.asp

Novo índice do MEC aponta Unifesp como a melhor universidade federal

8 de Setembro de 2008 - 18h45
Brasília - O ministro da Educação, Fernando Haddad, apresenta o Índice Geral de Cursos (IGC), indicador que avalia a qualidade das instituições de ensino superior do Brasil Brasília - A partir de hoje (8), os brasileiros podem fazer suas escolhas com relação a instituições de ensino superior a partir de um indicador que aponta a qualidade: o Índice Geral de Cursos da Instituição (IGC). Lançado pelo Ministério da Educação (MEC), o índice sintetiza, em notas de 1 a 5, a qualidade de todos os cursos, distribuídos em todos os campi e municípios em que atua. A avaliação foi feita em 78,8% das instituições do país.

São levados em consideração conceitos para a graduação, como o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e as chamadas “variáveis de insumo”, que consideram corpo docente (mensurando, por exemplo, o número de professores com doutorado), a infra-estrutura e o programa pedagógico. Além desses dados, também entra na média estabelecida pelo índice o conceito fixado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para a pós-graduação.

O resultado final, em valores contínuos, vão de 0 a 500. A Escola Brasileira de Economia e Finanças (Ebef), instituição particular localizada no Rio de Janeiro, recebeu a maior nota: 483. Entre as universidades federais, a que ficou melhor classificada foi a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com nota 439. Na distribuição por faixas, ambas ficaram com 5 – a faixa 1 é atribuída às instituições que tiveram notas de 0-94; a 2, de 95-194; a 3, de 195-294; a 4, de 295-394 e a 5, de 395-500.

Entre as universidades federais, a única a receber conceito 2 foi a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), que ficou com 176 pontos. O ministro Haddad atribuiu o problema ao pouco tempo em que a universidade foi emancipada – era um campus da Universidade Federal da Bahia (UFBA) – e que, neste caso, o índice constatou a necessidade de mais investimentos.
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/09/08/materia.2008-09-08.0344132636/view

Para Unesco, analfabetismo se concentra entre pobres, negros e nordestinos

08/09 09h21
Brasília - O analfabeto brasileiro continua sendo em sua maioria nordestino, negro, de baixa renda e com idade entre 40 e 45 anos. A análise é do especialista em educação de jovens e adultos da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (Unesco) no Brasil, Timothy Ireland. Na data de hoje, 8 de setembro, a organização comemora o Dia Internacional da Alfabetização.

“A questão do analfabetismo sempre foi minimizada como um direito, mas ela é fundamental para que o cidadão participe de forma democrática. Hoje vivemos na sociedade da informação e do conhecimento, a pessoa que não tem acesso à escrita e à leitura acaba excluída de informações que são necessárias para garantir todos os outros direitos, a saúde, a participação política na sociedade”, avalia Ireland.
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/09/08/materia.2008-09-08.8760421498/view

ONU diz que oferta de emprego cresceu no país, mas discriminação persiste

08/09
10h05 Apesar de representarem mais de 70% do mercado de trabalho, mulheres e negros ainda são discriminados. É o que aponta o relatório Emprego, Desenvolvimento Humano e Trabalho Decente – A Experiência Brasileira Recente, divulgado pela ONU hoje.
http://www.agenciabrasil.gov.br/

INFERNO

07 de setembro de 2008

Yasuo Fukuda, 72, renunciou ao cargo de primeiro-ministro do Japão

Fãs de Madonna enfrentaram filas nas bilheterias e sistemas falhos no site e por telefone para comprar ingressos para os shows que a cantora faz em São Paulo e no Rio, que terá apresentação extra

Rufus, cavalo que levou Rodrigo Pessoa ao quinta lugar nos Jogos Olímpicos, foi flagrado em exame antidoping

Antonio Carlos Rodrigues (PR), presidenta da Câmara Municipal de SP, sofreu no STJ a terceira derrota no curso da ação de improbidade em que foi condenado á perda de direitos políticos por seis anos. Advogado diz que apresentará novo recurso

Na quinta, São Paulo teve dia mais quente deste inverno, com 32,4C e 13% de umidade, o mais seco desde 2006

Leão, ex-técnico do Santos, foi agredido por um ex-funcionário e torcedores ao cobrar dívida do clube

Desemprego nos EUA chega a 6,1% em agosto e é o maior em cinco anos

Bovespa acumulou perda de 6,72%

A nadadora Rebeca Gusmão é banida do esporte por doping

CÉU

07 de setembro de 2008

Rodrigo Santoro, depois de longa negociação, fechou contrato com a Globo para pequena participação na minissérie "Som e Fúria", de Fernando Meirelles, no ar em 2009

Robinho é vendido para o Manchester City por cerca de R$ 100 milhões, mas é criticado pelo Real Madrid e por Pelé

Wagner Conceição da Silva, de 25 anos, Renato Correia de Brito, de 24, e Willian César de Brito Silva, de 28, foram libertados após Leandro Basílio Rodrigues, 19, chamado de "maníaco de Guarulhos", ter confessado ter violentado e matado Vanessa Batista Freitas, 22. Os três, presos desde 2006, dizem que foram torturados, e policiais do caso foram afastados

O paraibano Valdeno Brito conseguiu sua primeira vitória na Stock Car na etapa do Rio de Janeiro e ganhou US$ 1 milhão

Com US$ 17,5 bilhões, importação do país em agosto atinge recorde

Google lança seu navegador, Chrome, que pode ser baixado de graça, para concorrer com Explorer e Firefox

Davi, 15, e Jônatas, 14, os dois irmãos que saíram da escola para ter aulas com os pais em casa foram aprovados em exame imposto pela Justiça, para avaliar se o conhecimento deles é compatível com o de alunos matriculados no ensino regular

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/corrida/cr0709200807.htm

Lulices

07 de setembro de 2008
"Por isso que a água é salgada? Por causa do pré-sal? Pensei que fosse por causa do xixi que as pessoas fazem na praia, no domingo"
em solenidade no ES

"Quando vejo o Messi, na minha opinião, o melhor jogador do mundo, perder a bola, ele sai correndo. Os nossos perdem e cruzam os braços"
no Palácio do Planalto

"Eu defendo o uso do fumo em qualquer lugar. Só fuma quem é viciado"
Ao responder, enquanto fumava uma cigarrilha, pergunta sobre projeto federal que proíbe o fumo em lugares fechados feita em entrevista em sua sala, onde, disse ele, "quem manda sou eu"

Manchetes

07 de setembro de 2008
Segunda, 1º.set
PF vai investigar grampo no Supremo

Terça, 2.set Cúpula da Abin é afastada após grampo

Quarta, 3.set Abin tem maleta de grampo, diz Jobim

Quinta, 4.setCPI pede quebra de sigilo de duas operações da PF

Sexta, 5.setBolsa cai ao menor nível em um ano

Sábado, 6.setUso do transporte público cresce em SP após 40 anos

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/corrida/cr0709200803.htm

HITS DA WEB

domingo, 07 de setembro de 2008
As mais lidas da Folha Online

Lula determina afastamento de toda a cúpula da Abin

País tem 9.000 presos com pena já cumprida

Polícia investiga 17 assassinatos confessados por maníaco em SP

Jobim confirma que Abin tem maleta para grampos

Nadadora Rebeca Gusmão é banida do esporte

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/corrida/cr0709200801.htm

Divulgação de grampo a presidente do STF derruba diretoria da Abin

07 de setembro de 2008
Reportagem da revista "Veja" da semana passada, acusando a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) de ter interceptado ilegalmente telefonemas do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, provocou o afastamento do diretor-geral da agência, Paulo Lacerda, e dos principais diretores do órgão.

A revista transcreveu o que teria sido o grampo de uma conversa telefônica entre Mendes e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e listou outras autoridades supostamente bisbilhotadas pela agência de inteligência do governo federal.

O afastamento de Lacerda e diretores, segundo o Palácio do Planalto, durará até o final das investigações, agora conduzidas por Polícia Federal, Abin e Ministério Público Federal.

Um dos principais artífices da queda de Lacerda foi o ministro da Justiça, Nelson Jobim, que, durante audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que a Abin, valendo-se de um setor de compras do Ministério da Defesa baseado em Washington (EUA), adquiriu uma maleta que permite interceptar telefonemas. Em depoimento à CPI do Grampo em agosto, Lacerda havia dito que a Abin não possuía tal equipamento.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/corrida/cr0709200802.htm

Miriam Leitão - Jornalista fala sobre a carreira

'Voz da experiência''
O bom jornalista nunca está completo', diz Miriam Leitão durante entrevista para a seção 'Voz da Experiência'

O Globo RIO - Ela circula entre presidentes, ministros, altos executivos. Viaja constantemente pelo país e para o exterior e não sai da ponte aérea Rio-Brasília. Visto assim, à distância, o cotidiano da jornalista Miriam Leitão parece ser puro glamour. Mas é feito de suor, estudo e disciplina. Eventualmente, o entrevistado pode ir além das perguntas.... - Ninguém perguntou isso, mas queria deixar aqui um recado para quem pretende seguir a profissão de jornalista: leia sempre, todos os dias. Leia notícia, romance, leia poesia. É fundamental - aconselha a craque, que assina a coluna "Panorama Econômico", diariamente, no GLOBO.

Um bom jornalista é completo quando tem que características? (Isaque Vieira de Moraes)MIRIAM LEITÃO: Isaque, um bom jornalista é completo justamente quando ele tem sempre em mente que nunca está completo. Um bom jornalista tem que estar constantemente em busca de novas informações, novos aprendizados, novas fronteiras. Ou seja, é buscar uma vida inteira e nunca estar completamente satisfeito.

Devemos escolher a carreira pelo prazer ou pela recompensa financeira? (Marcela Gonçalves Pavam)
MIRIAM: Se for possível conciliar, Marcela, ótimo. Se não, tem que ser pelo prazer, porque é isso que pode lhe dar a chance de ganhar um bom dinheiro, ao se dedicar ao seu ofício com afinco. Nos tempos de hoje, as profissões mudam bastante, e, além disso, as pessoas mudam de profissão ao longo da vida várias vezes. Ou seja, uma profissão que traz recompensa financeira hoje pode não trazer amanhã, e vice-versa. No meu caso, por exemplo, sempre fiz jornalismo, mas o jornalismo vem mudando com muita freqüência, assim tenho sempre a sensação de estar numa profissão nova. Minha escolha, feita pelo prazer, acabou sendo excelente.

O que fazer, caso você fique sem poder exercer sua profissão com plena liberdade? Temos visto tentativas em países como Venezuela, Nicarágua, Equador, Bolívia e até Brasil de cerceamento da liberdade da imprensa. (Marcelo Pereira Lopes)
MIRIAM: Entrei no jornalismo numa época em que não havia a menor liberdade e exerci por muito tempo meu trabalho sem conhecer o que era essa liberdade. Porém, em situações assim, a gente sempre encontra um jeito de dizer o que tem que ser dito e formas de resistir. Se limitações existem, o que não podemos é aceitá-las facilmente. É preciso resistir sempre.

Como é o dia-a-dia no trabalho de um jornalista? (Clarice Machado de Souza e Priscilla da Silva Daumas)
MIRIAM: O dia-a-dia do jornalista é sempre a falta de rotina. É uma surpresa constante, pois sua função vai da pauta, de onde você está ou mesmo de coisas menos palpáveis, como a sorte. Não há uma resposta única para esta pergunta. Se a pergunta é como é o meu dia-a-dia, não queiram saber. Só posso dar uma palavra: intenso.

De onde veio o gosto pela economia? Você tem alguma formação na área? (Rogerio Cipriani)
MIRIAM: Não sei muito bem de onde veio o meu gosto pela economia, acho que ele foi surgindo porque, por um longo período da minha vida profissional, o maior desafio do país era combater a inflação. A pauta econômica ficou muito mais interessante, e eu me sentia útil ajudando o país a entender as confusões econômicas. Mas hoje, embora eu permaneça na janela econômica, tenho incluído cada vez mais assuntos na minha pauta. Temas como as questões racial e ambiental, o combate à pobreza e à corrupção estão na minha lista de preocupações. Ah, sobre a formação, não tenho especificamente diploma de economia, mas estudei e estudo o assunto sem parar.

Por que a carreira de jornalista tem como pré-requisito o diploma de jornalismo? Na sua visão, até que ponto a faculdade de jornalismo é importante para um futuro sucesso profissional? (Marcelo Thompson e Ralph Guichard)
MIRIAM: Não acho que a carreira de jornalista deveria ter como pré-requisito o diploma de jornalismo. Aprendi muito pouco jornalismo na faculdade. De qualquer forma, acho necessário, sim, que se faça algum curso superior; existem vários cursos que nos ajudam a exercer a profissão. O que é preciso, sem dúvida, é ter disposição para estudar ao longo de toda a vida.

Gostaria de saber como você construiu sua habilidade em língua inglesa e a importância do conhecimento do idioma na sua profissão. (Helga Maria Saboia Bezerra)
MIRIAM: Helga, a importância de saber esse idioma é total e só tem aumentado com a internet. Não dá para fazer jornalismo sem conhecimento de inglês. Aprendi tarde. Na minha geração, isso não era uma preocupação como é hoje. Mantenho a habilidade lendo sempre, ouvindo sempre.

Quais são as suas dicas para quem faz, como eu, jornalismo e quer se especializar em economia? O que pode ser mais interessante: buscar um MBA ou fazer faculdade de economia depois de formada? Quais as possibilidades de mercado? Paga mais? (Precyla Vieira Eller)
MIRIAM: De fato o jornalista de economia continua sendo um profissional muito disputado. Dependendo de onde se trabalhe, é a editoria com maiores salários, em média. Fazer MBA, mestrado ou mesmo a graduação em economia é escolha de cada um. No entanto, faça o que o que fizer, não deixe de estudar constantemente, mesmo que seja sozinha. Tem que ler o que está acontecendo neste momento na economia. É preciso aproveitar o contato com cada economista para aumentar o conhecimento técnico. Mas uma dica: é sempre bom ter em mente que jornalista é jornalista, economista é economista, e o nosso papel é falar claro. Sobre outras áreas, acho que há oportunidades se abrindo e que terão mais demanda no futuro, como ciência e meio ambiente.

Quando você entrevista em particular uma pessoa importante, e ela responde em 'off', mas a resposta é um assunto que pode prejudicar milhares de pessoas, o que você faz? Fica com o segredo sabendo do dano que causará ou denuncia e quebra o "off"? Até onde o "off" pode ser respeitado? (Pedro Paulo de Lima-e-Silva)
MIRIAM: Se você se compromete a respeitar o off, tem de fazê-lo, mas é preciso saber o limite. Por exemplo, não se vai pedir informação ou aceitar um off de bandido. Não se pode fazer isso com uma informação que vá prejudicar as pessoas. Existem milhões de situações, é difícil falar hipoteticamente. Mas, no limite, seu compromisso é com o seu leitor; sempre.

Onde você estudou jornalismo? (Denilson Reis de Castro)
MIRIAM: Comecei no Espírito Santo e depois fui para Brasília. Mas acho que aprendi jornalismo, mesmo, nas redações, com os colegas. Tem uma coisa legal no jornalismo, que não se encontra sempre: um colega mais velho, preocupado, que se dispõe a ensinar. Esse lado cooperativo, embora nem sempre aconteça, é uma das coisas mais agradáveis da profissão. Nesse aspecto, tive muito sorte na minha vida; sempre houve muita gente com coisas a me ensinar. Assim, eu tento retribuir sempre isso aos mais jovens.

A profissão de repórter tem se tornado cada vez mais perigosa nos grandes centros urbanos. Você acha que esse tema deve ser debatido nas universidades? (Evandro Maia)
MIRIAM: Esse tema precisa realmente ser debatido nas universidades e nas redações. A minha geração enfrentou os riscos da ditadura. Agora, o risco é a violência. O problema é que, se o jornalismo não souber enfrentar esse desafio, ele pode se acovardar, e isso pode comprometer a qualidade do trabalho. O equilíbrio entre a segurança física do repórter e o dever de informar tem que ser avaliado caso a caso. Hoje já existem jornalistas se preparando para cobrir uma situação de conflito armado.

Com o avanço da internet, já há muitas pessoas que preferem saber dos acontecimentos do mundo em blogs. É possível que daqui a cinco ou dez anos jornais e revistas estejam obsoletos? Se sim, como fica o mercado de trabalho? (Caroline da Silva Soares)
MIRIAM:O jornalismo nunca vai ser obsoleto. As plataformas é que mudam. Uma coisa interessante é que se achava que a TV acabaria com o rádio; e ambos, com o jornal. Agora, falam que a internet vai acabar com o jornal, mas isso não está acontecendo. As mídias se somam e se reinventam. Quando trabalhei em rádio, há 30 anos, nunca imaginaria algo tão revolucionário como uma rádio só de notícia, como a CBN. Tudo isso vai continuar mudando. Os próximos anos serão desafiadores e interessantes.
http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2008/04/07/_bom_jornalista_nunca_esta_completo_diz_miriam_leitao_durante_entrevista_para_secao_voz_da_experiencia_-426731822.asp

Inflação cai pela metade e agosto tem menor taxa em 11 meses

06/09/2008
A inflação no Brasil recuou quase pela metade em um mês, passando de 0,53%, em julho, para 0,28%, em agosto, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia.
Foi a menor taxa desde setembro do ano passado e o terceiro mês seguido de redução. Em agosto de 2007, a variação foi de 0,47%.
Apesar da desaceleração, a inflação no ano está em 4,48%, ante 2,8% em igual intervalo de 2007. Nos últimos 12 meses a taxa foi de 6,17%.
O governo tem meta de inflação para 2008 de 4,5%, com dois pontos percentuais de variação, para mais ou para menos – 2,5% a 6,5%.
Alimentos e bebidas, que pressionaram a inflação até julho, desta vez puxaram os índices para baixo.
http://www.destakjornal.com.br/noticia.asp?ref=31520

‘Na minha sala mando eu’, diz Lula ao defender espaço para fumo

05/09/2008
O presidente Lula se manifestou contrário à proibição do fumo em todos os lugares fechados, que é uma proposta do Ministério da Saúde. “Eu defendo, na verdade, o uso do fumo em qualquer lugar”, disse, durante entrevista concedida a oito jornais do país.
Fumando uma cigarrilha enquanto conversava com os jornalistas, Lula minimizou o decreto que proíbe o fumo em repartições públicas, como o Palácio do Planalto. “Menos na minha sala. Eu, se for na sua sala, certamente não fumarei porque respeito o dono da sala. Mas, na minha, sou eu que mando”, relata a Folha de S.Paulo.
Apesar de se posicionar pessoalmente contra a proibição do fumo, Lula não quis se manifestar sobre o mérito do projeto anti-fumo do Ministério da Saúde, que prevê a extinção dos fumódromos em recintos fechados. “Eu mando para o Congresso e não voto”, afirmou.
http://www.destakjornal.com.br/noticia.asp?ref=31447

Universidades federais terão 44 mil novas vagas em 2009

04/09/2008
Os cursos de graduação das universidades federais vão oferecer mais 44.299 vagas em 2009, anunciou ontem o governo federal. Desse total, 41.025 são em cursos presenciais, e o restante, em cursos de ensino à distância.
O aumento da oferta é resultado do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que prevê investimentos de R$ 2 bilhões até 2012.As vagas, que vão totalizar 227.668 para os vestibulandos a partir do ano que vem, dobraram em relação a 2003, quando o processo de expansão das universidades começou. Naquele ano, foram oferecidas 113.983 vagas.

Fatecs
O governador José Serra também autorizou a criação de sete Fatecs (Faculdades de Tecnologia) no Estado. As novas faculdades serão instaladas em Bauru, Bragança, Catanduva, Lins, Mogi das Cruzes, São Sebastião e no bairro do Ipiranga, na capital.
http://www.destakjornal.com.br/noticia.asp?ref=31382

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Jovens abusam da pílula do dia seguinte, indica pesquisa

03/09/2008 - 08h50

Usar a pílula do dia seguinte ou ter relação sexual com diferentes parceiros ao longo da adolescência são atitudes que já fazem parte do cotidiano do jovem brasileiro entre 13 e 16 anos.

Uma pesquisa realizada com 6.308 alunos de escolas particulares revela que 22% dos 1.383 adolescentes que perderam a virgindade nessa faixa etária usaram a pílula do dia seguinte para evitar a gravidez. Quase 20% desses jovens já tiveram relação sexual com pelo menos cinco parceiros. E 14% já fizeram sexo com alguém que conheceram pela internet.

A pesquisa foi realizada no primeiro semestre deste ano com alunos de 272 escolas particulares brasileiras que são conveniadas ao Portal Educacional, entidade responsável pela aplicação dos questionários. Do total de entrevistados, 34% são estudantes do Estado de São Paulo.

Andréia Maia Santana, gerente da Central de Projetos do Portal Educacional, explica que os professores dos colégios participantes receberam capacitação e acompanharam os alunos no momento em que responderam o questionário.

A maioria dos 6.308 jovens participantes ainda é virgem. Destes, 85% afirmaram já ter "ficado" com alguém. Mas é o comportamento dos 22% que disseram ter perdido a virgindade nessa faixa etária que chama a atenção.

A suspeita de gravidez é alta no universo pesquisado: 42,3% dos que perderam a virgindade já acharam ter engravidado alguém no caso dos meninos ou ter ficado grávida no caso das meninas. Apesar de 86% dos jovens terem relatado usar camisinha, o número de meninas que já tomaram a pílula do dia seguinte é alto, segundo especialistas.

É por conta desse contexto apontado na pesquisa que os pais não podem fechar os olhos para o início precoce da vida sexual de seus filhos e devem promover o diálogo. Para o psiquiatra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Thiago Fidalgo, os resultados desse trabalho nas escolas confirma dados de estudos anteriores, que mostram o início cada vez mais cedo da vida sexual e chama a atenção para a falta de planejamento dos jovens quando o assunto é vida sexual. A orientação dada pelo psiquiatra é que os pais, ao tomarem conhecimento dessa realidade, chamem seus filhos para conversar.
http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/estado/2008/09/03/ult4513u1469.jhtm

P.S.: Galera, sexo seguro só com camisinha. É prevenção contra aids, hepatite b e c, DSTs e gravidez.
Meninas, não se esqueçam: o grupo no qual mais cresce a contaminação pelo HIV é o das mulheres, principalmente as casadas, com transmissão pelo marido. Portanto, camisinha nos meninos, não importa se ficante ou namorado.
Como diz a Susan Johanson, "safe sex or no sex" (sexo seguro ou sem sexo).